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Contabilidade para e-commerce: como fazer um planejamento eficiente

A contabilidade para e-commerce é extremamente importante, ajudando as lojas virtuais a se diferenciarem, reduzindo os custos e atuando dentro da lei. O setor exerce um trabalho estratégico dentro das empresas e ajuda, dentre muitos fatores: na redução de custos, elaboração de planejamento, controle das finanças e identificação de oportunidades.

Para fazer um planejamento eficiente será necessário levar em conta alguns pontos, como fazer a regularização da empresa e escolher um regime tributário.

Os gestores que negligenciam esse serviço podem ter dificuldades de assegurar seu market share (fatia no mercado) e garantir a sobrevivência a longo prazo.

Neste artigo, iremos te apresentar as principais atividades e benefícios da contabilidade para e-commerce. Continue essa leitura e entenda como criar um planejamento contábil para seu negócio.

Como fazer a contabilidade para e-commerce?

A contabilidade para e-commerce não se diferencia daquela realizada para empresas físicas. Assim, é fundamental a presença do contador, garantindo que seu negócio estará regularizado e pagando os impostos corretamente.

Quais os benefícios da contabilidade para e-commerce?

Optar por um serviço de contabilidade para e-commerce traz uma série de benefícios para a empresa, como:

Banner explicativo sobre os benefícios da contabilidade para ecommerce

Regularização da empresa

Embora seja possível começar seu negócio como pessoa física, fazendo vendas pelo seu CPF, com o tempo, essa prática pode se tornar inviável. Isso devido aos altos impostos que são cobrados para transações como pessoa física.

Assim, o mais recomendado é começar a trabalhar de forma regularizada, com um CNPJ para o seu e-commerce e a escolha da natureza jurídica e regime tributários adequados às características e ao setor do seu negócio. Em todos esses pontos, o contador é figura importantíssima para tomar decisões acertadas.

Uma das primeiras decisões a ser tomada é a definição da CNAE, ou seja, do código ao qual se relaciona a sua atividade. Dependendo desse código, a tributação será diferente. Existem inúmeras opções, de acordo com os produtos que você vende. Por isso, a escolha acertada faz a diferença.

A partir da regularização, será possível emitir notas fiscais, ter acesso a financiamentos e empréstimos diferenciados para pessoas jurídicas (e com juros mais atrativos) e comprar produtos no atacado de forma facilitada – direto com os fornecedores, garantindo preços de vendas mais atrativos e maiores margens de lucro.

Escolha do regime tributário

Outro ponto muito importante quando falamos de contabilidade para e-commerce é a escolha do regime tributário – afinal, é a partir dele que serão calculados os impostos a serem pagos.

Se o seu e-commerce tem um faturamento alto (até R$ 78 milhões por ano, ou mais), as melhores opções são o Lucro Real ou o Lucro Presumido. No primeiro, os impostos são calculados baseados no lucro efetivo apurado no período. No segundo, o cálculo é feito a partir de uma alíquota presumida pelo governo para o seu setor (que pode ser maior ou menor do que seu lucro efetivo).

Para as pequenas e médias empresas, as melhores opções são o MEI (microempreendedor individual) e o Simples Nacional.

Podem ser MEI aqueles e-commerces que faturam até R$ 81 mil por ano (a opção, contudo, não está disponível para os casos em que o proprietário do e-commerce seja sócio titular de outra empresa).

Ao ser MEI, você não terá obrigação de emitir nota fiscal (a menos que faça vendas para outras empresas) e nem escriturar livros fiscais e contábeis. Todos os impostos são pagos no carnê (DAS) mensal. O valor do MEI depende da área em que o seu negócio atua.

O Simples Nacional é um regime tributário simplificado voltado para aquelas empresas que faturam até R$ 4,8 milhões por ano. Em uma guia única, você recolherá os principais impostos federais (IRPJ, CSLL, PIS, COFINS e IPI), o INSS e o ICMS e ISS.

As alíquotas no Simples Nacional variam dependendo do setor em que a sua empresa atua (e o anexo do regime em que ela é enquadrada).

Controle da saúde financeira

A contabilidade para e-commerce também permite que você tenha um melhor controle da parte financeira. Isso porque, para realizar várias operações, será necessário estruturar as suas despesas, o faturamento, calcular o lucro – e assim por diante. Pontos em que a ajuda do contador pode ser crucial, especialmente para quem não tem tanta experiência na gestão de empresas.

O escritório de contabilidade poderá emitir relatórios ajudando você a conhecer, de maneira mais detalhada, as entradas e saídas de dinheiro, os custos fixos e variáveis, o lucro por produto vendido – e assim por diante. Dessa forma, será mais fácil tomar decisões embasadas e garantir o crescimento sustentável do seu negócio online.

Alguns dos relatórios enviados pelos contadores são:

Vários desses documentos são obrigatórios por lei — como o DRE e BP —, mas os gestores de comércios virtuais devem entender que eles também são essenciais para a boa administração do negócio.

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Qual a tributação para e-commerce? 

De forma geral, a loja online e a física devem recolher os mesmos tributos. A diferença fica pela cobrança do ICMS para os e-commerces que realizam vendas interestaduais. Veja em detalhes.

ICMS

O ICMS é um imposto pago a cada venda realizada. Para as lojas online que realizam vendas interestaduais, a forma de cobrança desse imposto mudou em 2019. Agora, ele é recolhido apenas pelo estado de destino das compras.

As alíquotas variam de 7% a 12% sobre o valor da mercadoria. Quem define a alíquota é o estado, então, dependendo de para onde sua mercadoria será enviada, o valor do ICMS recolhido poderá ser diferente.

Para as vendas enviadas para os estados de São Paulo, Paraná e Rio de Janeiro, por exemplo, a alíquota é de 18%. Vamos supor que você realize uma venda de R$ 100. Assim, o imposto a ser pago é de R$18 (R$100 x 18%).

ICMS-ST

Esta é uma substituição tributária. Ou seja, a responsabilidade do recolhimento do ICMS sobre a venda de mercadorias é atribuída a outro contribuinte (e não ao vendedor da mercadoria).

Nesse caso, quem assume o pagamento é a indústria, sendo o e-commerce apenas o distribuidor do produto. A responsabilidade também pode ser transferida para o varejista ou para o consumidor final.

Porém, nem todas as mercadorias vendidas em um e-commerce se enquadram na tributação. Para saber se a sua loja está nesse sistema, acesse o site da Substituição Tributária e preencha os dados solicitados.

ISS

O ISS é um imposto cobrado apenas dos e-commerces que trabalham com a prestação de serviços, se você vende mercadorias, não irá pagar esse tributo.

Esse é um imposto municipal, por isso a alíquota depende de cada cidade – geralmente variando entre 2% a 5%. Se a sua empresa tem sede em uma cidade, mas executa serviços em outra, o tributo será recolhido no município do contratante. A cobrança pode ser feita tanto sobre cada serviço executado, como incluída na DAS, no caso de empresas optantes pelo Simples.

Outros impostos

Além desses, ainda é preciso recolher:

Para lojas virtuais que são canais de vendas extras de lojas físicas, além dos impostos que incidem sobre o e-commerce, o comerciante que for, também, fabricante ou importador precisará recolher o IPI (imposto sobre produtos industrializados).

Para os prestadores de serviço, é preciso recolher o IRPJ e a CSLL sobre o resultado operacional e o ISS, PIS e COFINS sobre o serviço prestado (dependendo do tipo de operação, esses impostos podem ser retidos na fonte).

Como regularizar um e-commerce?

Se você já tem um e-commerce, mas ele não está regularizado, o melhor a fazer é buscar ajuda de um contador. Lembre-se que atuar com uma empresa irregular pode trazer sérios problemas, inclusive com o fechamento da mesma, além de autuações e multas.

Veja alguns passos para regularizar seu e-commerce.

Contrato Social

O contrato social é como a “certidão de nascimento” da sua empresa. Nesse documento estão descritos quem são os sócios da empresa, a responsabilidade de cada um, como o capital social foi formado, o nome da instituição, os direitos de cada sócio, entre outros pontos. O documento pode ser confeccionado pelo contador ou por um advogado.

Tipo de empresa

Mesmo sem um estabelecimento físico, quando for regularizar seu e-commerce, você precisará definir a natureza jurídica da empresa. É possível que o e-commerce seja exercido por um Empresário Individual (EI), Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (EIRELI) ou na forma de sociedade.

Tanto na EI como na EIRELI, o titular da empresa não possui sócio. No caso da EI, o patrimônio particular do proprietário fica atrelado ao negócio (inclusive podendo ser usado em caso de dívidas da empresa). O faturamento anual pode ser de até R$360 mil para microempresas (ME) e de R$4,8 milhões para empresas de pequeno porte (EPP)e há a opção do Simples Nacional.

Já na EIRELI, há a exigência de um capital social mínimo de 100 salários mínimos vigentes na data de abertura da empresa. A principal vantagem, contudo, é que o patrimônio particular do proprietário fica separado do patrimônio da empresa e não existe limite de faturamento anual (exceto aquele determinado pelo regime tributário).

Além desses, também é possível optar pela Sociedade Limitada Unilateral (SLU), criada em 2019. A modalidade permite abrir uma empresa sem a necessidade de sócios, sem exigência de capital social mínimo e com separação do patrimônio do empresário e da empresa.

MEI

Dependendo do seu faturamento e da área de atuação do seu negócio, você poderá optar pelo MEI para fazer a regularização. Nesse caso, não é preciso realizar o contrato social e nem definir a natureza jurídica da empresa.

Porém, só é permitido faturar, no máximo, R$81 mil por ano e contratar apenas 1 funcionário (com pagamento do salário mínimo ou do piso da categoria). Além disso, o proprietário não pode ser sócio, administrador ou titular de outra empresa.

O processo de abertura é bem simples e pode ser feito totalmente pela internet, por meio do Portal do Empreendedor. Os valores do impostos são fixos e recolhidos mensalmente via carnê (DAS).

Outros passos

Depois de definir esses pontos, caso sua empresa não seja MEI, será preciso tomar outros passos. Como:

Como escolher um serviço contábil ideal para e-commerce?

Para encontrar o serviço ideal, recomendamos que você tenha boas referências e pesquise sobre a empresa nas redes sociais ou sites de avaliação. Além disso, confira a situação cadastral da empresa. Verifique se o escritório está plenamente regularizado no Conselho Regional de Contabilidade (CRC) do Estado.

Avalie, também, o atendimento. Como será preciso constantemente entrar em contato com os profissionais, analise a velocidade e qualidade do atendimento. E não se esqueça de verificar a especialização: um e-commerce necessita de amplo controle de suas contas para alcançar sucesso, por isso os contadores precisam ser especializados no setor.

Por que optar pela Zip Contabilidade?

A Zip Contabilidade é uma empresa de contabilidade online, com profissionais altamente qualificados e com ampla experiência em atender e-commerces. Ela preza pelo suporte ao cliente e presta amplos serviços, como:

Além disso, a Zip Contabilidade abre a empresa gratuitamente para seus clientes no seu plano de 12 meses, garantindo que ela esteja pronta dentro de 45 dias. Isso é possível graças à expertise e eficiência dos contadores que fazem parte da empresa.

Um bom serviço de contabilidade para e-commerce trará um amplo rol de benefícios para a loja virtual. Quer saber mais como a Zip Contabilidade ajudará no crescimento do seu negócio virtual? Confira nossa página dedicada para serviços contábeis para e-commerce!

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