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Análise SWOT: o que é e quais são os 4 pontos?

analise SWOT

A análise SWOT é uma ferramenta importantíssima para a gestão, ajudando na tomada de decisão estratégica. Ela permite visualizar, rapidamente, os pontos fortes e fracos da empresa ou de um cenário específico, melhorando a definição de ações, objetivos e metas.

Se você ainda não conhece ou tem dúvidas na hora de usar a análise SWOT, continue lendo este conteúdo!

O que é análise SWOT?

Análise SWOT é uma ferramenta estratégica usada na gestão de projetos ou de empresas, ajudando a analisar cenários e melhorar a tomada de decisão. Em português, essa matriz também é conhecida como FOFA.

A sigla SWOT significa, em inglês:

  • Strengths (forças);
  • Opportunities  (oportunidades);
  • Weaknesses (fraquezas);
  • Threats (ameaças).

O conceito surgiu na década de 1960, criado por Albert Humfrey, consultor empresarial americano, em uma pesquisa desenvolvida na Universidade de Stanford. Depois da criação, a matriz foi aperfeiçoada por diversos professores da Universidade de Harvard.

As forças e fraquezas apontadas na análise estão relacionadas ao tomador de decisão, no caso o gestor e a empresa, e as oportunidades e ameaças englobam os fatores externos, fora do seu controle. Na análise SWOT, esses cenários são conhecidos como ambiente interno e externo.

Para que serve a análise SWOT?

A análise SWOT é muito versátil e serve, basicamente, para analisar situações e embasar a tomada de decisão estratégica.

Dessa forma, ela pode ser usada para a criação de novos produtos ou serviços, a análise do mercado, a decisão de expandir a atuação do negócio, a abertura de uma empresa entre outros. Na verdade, é possível usar essa matriz para qualquer ação que envolva planejamento, até mesmo em questões pessoais, como o desenvolvimento da sua carreira ou a mudança de atuação.

Quais são os 4 pontos da análise SWOT?

Uma das principais vantagens da análise SWOT é a facilidade de uso. Apesar de simples, ela é muito abrangente e pode ser usada para fazer qualquer análise de cenário ou ambiente. Vamos ver na prática como cada quadrante funciona?

S (strenghts ou forças)

Nesse quadrante, você deverá elencar todas as forças (vantagens internas da empresa) em relação aos concorrentes. Pense, por exemplo em:

  • Quais são suas melhores atividades e processos?
  • Quais os seus melhores recursos?
  • Quais os seus melhores produtos ou serviços?
  • Qual a principal vantagem competitiva da empresa?
  • Qual o diferencial perante os concorrentes?

W (weaknesses ou fraquezas)

Agora, você deverá elencar as desvantagens internas da sua empresa em relação aos concorrentes e ao mercado. É importante fazer essa análise com bastante honestidade e sinceridade, sabendo exatamente quais são as fraquezas do seu negócio, para que a ferramenta seja útil.

Algumas perguntas que ajudam a orientar são:

  • Nossos processos são confiáveis?
  • O que a nossa concorrência faz ou oferece que nós não fazemos ou oferecemos?
  • Nossos funcionários são devidamente qualificados e treinados?
  • Nossas matérias-primas são de qualidade?
  • Qual é o nível de inovação e tecnologia da nossa empresa comparada com o restante do setor?
  • Qual a principal reclamação dos nossos clientes?
  • Nossos preços estão adequados ao setor?
  • Nossa equipe de vendas é inexperiente?
  • O atendimento ao cliente deixa a desejar?
  • Nossa capacidade produtiva é baixa?
  • A motivação dos funcionários está baixa?

O (opportunities ou oportunidades)

Aqui, você deverá listar as forças externas que influenciam de maneira positiva a sua empresa. Ou seja, aqueles aspectos que têm o potencial de fazer crescer a vantagem competitiva do seu negócio.

Como são fatores externos, você não poderá influenciá-los. Apesar disso, conhecê-los é essencial, de modo a aproveitar essas oportunidades (que nem sempre estão sendo vistas ou consideradas pelos seus concorrentes).

Algumas questões que podem ajudar nesse momento são:

  • Existe alguma redução temporária de impostos ou isenções que podem nos beneficiar?
  • Há políticas públicas de ampliação de crédito que possam ser usadas para alavancar as vendas?
  • Existem eventos esportivos ou culturais na região que possamos aproveitar?
  • Existem queixas ou demandas dos clientes do setor que não estão sendo atendidas?
  • Há formas de reaproveitar nossa matéria-prima?
  • Alguma empresa concorrente acabou de fechar?
  • Há novas tecnologias que os concorrentes ainda não dominam?

T (threats ou ameaças)

Nesse quadrante, é preciso listar os aspectos negativos que podem comprometer a vantagem competitiva da sua empresa – sendo o oposto do quadrante das oportunidades. As ameaças devem ser vistas com cuidado, porque podem prejudicar o planejamento estratégico e também os resultados.

Tente levantar eventos, condições econômicas, políticas e outras que podem afetar o seu empreendimento como um todo, por exemplo:

  • Há escassez de mão de obra?
  • Estão surgindo novos e melhores concorrentes?
  • Alguma nova política econômica ou de tributação está para ser votada que pode prejudicar sua margem de contribuição?
  • A variação cambial pode tornar inviável a importação de matéria-prima?
  • Existe algum concorrente grande entrando no mercado?
  • Existem poucos fornecedores e risco de ficar sem matéria-prima?
  • Há mudanças comportamentais nos clientes que podem afetar a compra dos nossos produtos ou serviços?

Como fazer uma análise SWOT?

Depois de elencar os pontos pertencentes a cada quadrante, é hora de você analisar essas informações, separando-as entre ambiente interno e externo.

Ambiente interno

No ambiente interno estão as forças e fraquezas, pois são fatores internos e gerenciáveis, ou seja, que só depende do seu negócio para serem aproveitadas ou melhoradas.

Quando você conhece suas forças, pode trabalhar nelas para manter e fortalecer a cada dia esses pontos, inclusive, por exemplo, usando-as nas suas campanhas de marketing. Já ao entender quais são suas fraquezas, será mais fácil desenvolver planos de ações para corrigi-las ou evitá-las.

Ambiente externo

As oportunidades e ameaças estão inseridas no ambiente externo, porque são fatores que independem da sua empresa e que você não consegue controlá-los. Porém, isso não significa que não devem ser monitorados.

Quando você conhece as oportunidades do setor no qual está inserido, pode aproveitá-las, por exemplo, oferecendo um novo produto ou serviço, economizando com incentivos fiscais, melhorando seus processos com o uso de novas tecnologias ou oferecendo uma experiência de compra mais adequada aos seus clientes, diferenciando-se da concorrência.

Ao entender as principais ameaças do cenário no qual sua empresa se encontra, fica mais fácil traçar estratégias e ações para minimizá-las ou atenuar os riscos provenientes delas, impedindo que essas ameaças prejudiquem seus resultados. 

Por exemplo, se você está acompanhando o desenrolar de uma votação de novas medidas econômicas, pode criar planos de contingência e redução de custos caso elas venham a ser aprovadas, evitando ser pego de surpresa e reagindo mais rapidamente.

Na hora de fazer a sua análise SWOT, tente elencar pontos que tragam uma visão global do seu negócio, avaliando, por exemplo, questões como: marketing, financeiro, produção e gestão. 

Em relação ao ambiente externo, essa análise também precisa ser ampla, para ser confiável, avaliando tanto os fatores macro (questões políticas, demográficas, tecnológicas, econômicas etc.), como microambientais (fornecedores, parceiros, consumidores, entre outros).

Depois dessas dicas, já sabe como usar a análise SWOT na sua empresa? Aproveite e veja nosso conteúdo com 6 passos para fazer uma análise de concorrência e otimize a sua gestão!

E aí, vamos começar?

Se precisar de mais informações ou tiver dúvidas específicas, nossa equipe de especialistas está à disposição para te auxiliar. Aproveite esta oportunidade para conhecer nossos planos