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Como definir o mark-up ideal para seu produto ou serviço: estratégias e considerações

Afinal, como definir o mark-up ideal para um produto? Qual sua importância? Vamos aprender sobre isso.

No mundo dos negócios, encontrar o equilíbrio entre lucratividade e competitividade é essencial para o sucesso de qualquer empreendimento. Sendo que uma das ferramentas fundamentais nesse processo é o cálculo do mark-up ideal para seus produtos ou serviços.

Trata-se de uma medida estratégica que determina o preço de venda de um produto, considerando fatores como custos, margens de lucro desejadas e demanda do mercado. Neste artigo, veja sobre o que é o mark-up ideal, sua importância, estratégias aplicáveis e como calcular esse importante indicador. Vamos nessa?

O que é o mark-up ideal e qual sua importância?

Definir o mark-up ideal para um produto deve estar em sua pauta cotidiana.

Estamos falando de um índice ou porcentagem adicionada ao custo do produto para determinar seu preço de venda. Essa margem cobre não apenas os custos diretos de produção, mas também despesas operacionais, margem de lucro e outros fatores que influenciam a rentabilidade do negócio.

Ou seja, encontrar o mark-up ideal é crucial, pois um valor muito baixo pode comprometer os lucros, enquanto um valor muito alto pode afastar os clientes devido a preços pouco competitivos.

Soma-se a isso, a questão de que quando o preço é praticado muito abaixo do que podemos ver no mercado, o consumidor fica desconfiado, o que se mostra nessa pesquisa da Canaltech, em que 92% dos entrevistados ficam desconfiados quando se deparam com preços abaixo da média.

Como resultado, o índice mark-up é uma forma de determinar preços justos de modo que sejam o real valor do que está à venda.

A seguir, vamos ver algumas considerações sobre esse indicador.

Considerações gerais sobre o mark-up ideal para o seu produto

É essencial considerar diversos aspectos ao definir o mark-up ideal para seus produtos ou serviços.

Primeiramente, é fundamental compreender os custos envolvidos na produção ou oferta do serviço, incluindo materiais, mão de obra, despesas operacionais e custos indiretos.

Além disso, é necessário analisar a demanda do mercado e a elasticidade do preço, ou seja, como a variação no preço afeta a demanda pelos produtos ou serviços.

Outro ponto importante é fazer análises minuciosas tanto dos custos de produção quanto dos preços praticados pelos concorrentes, bem como os objetivos de lucro do negócio.

Ademais, é essencial levar em conta a estratégia de precificação da empresa, considerando objetivos de lucro a curto e longo prazo, bem como possíveis variações sazonais na demanda.

Estratégias a serem aplicadas para o mark-up ideal para o seu produto

Pois bem, existem diversas estratégias que podem ser aplicadas para determinar o mark-up ideal.

Uma abordagem comum é a análise da concorrência, onde o mark-up é definido com base nos preços praticados pelos concorrentes diretos, ajustando-se conforme necessário para manter a competitividade e garantir margens de lucro satisfatórias.

Outra estratégia é a precificação baseada em valor percebido pelo cliente. Nesse caso, esse percentual é determinado considerando os benefícios e diferenciais do produto ou serviço em relação à concorrência, permitindo preços mais levados para produtos ou serviços de maior valor agregado.

Vale ressaltar que, é importante definir metas de lucro adequadas, e lembre-se que, esse índice não pode somente cobrir seus custos, mas lhe trazer um lucro suficiente para sustentar sua empresa e a fazer crescer.

Além disso, a segmentação de mercado pode ser utilizada para definir diferentes mark-ups para diferentes segmentos de clientes, levando em conta sua disposição em pagar e a percepção de valor do produto ou serviço.

Por fim, não deixe de acompanhar a movimentação do mercado também.

Fórmula e exemplo de como calcular o mark-up ideal

Agora que vimos mais sobre como definir o mark-up ideal para seus produtos, saiba que a fórmula básica para seu cálculo é esta:

Mark-up = preço de venda – custos totais   x100

                             Custos totais

Por exemplo, se o custo total de produção de um produto é de R$ 50,00 e deseja-se uma margem de lucro de 40%, o mark-up ideal seria:

Mark-up = ((50 x 1,4) – 50) / 50 * 100

= (70 – 50) / 50 * 100

= 20 / 50 * 100

= 0,4 * 100

= 40%

Mark-up = (70 – 50) / 50 * 100

= 20 / 50 * 100

= 0,4 * 100 = 40%

Mark-up = 20 / 50 * 100

= 0,4 * 100 = 40%

Mark-up = 0,4 x 100

Mark-up = 40%.

Portanto, o mark-up ideal para esse produto seria de 40%.

Conclusão

Finalmente, determinar o mark-up ideal para seus produtos é uma parte fundamental da estratégia de precificação de qualquer negócio. É importante considerar cuidadosamente os custos, a demanda do mercado, a concorrência e os objetivos de lucro.

Enfim, utilizando as estratégias adequadas e compreendendo os princípios básicos da precificação, é possível maximizar os lucros e garantir a competitividade no mercado.

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E aí, vamos começar?

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Como analisar a margem de contribuição?

margem de contribuição

A margem de contribuição é uma informação importantíssima para empresas e indústrias de todos os setores. Afinal, a análise desse valor permite entender se o negócio está ou não tendo lucro.

Apesar disso, nem todos os gestores sabem, exatamente, como calcular e analisar esse indicador econômico-financeiro. Esse é o seu caso? Então veja as dicas que separamos sobre o assunto!

O que é margem de contribuição?

É a diferença entre a receita de uma venda e os custos diretos e variáveis que incidem sobre esse produto ou serviço. 

Em outras palavras, a margem de contribuição mostra o quanto sobra à empresa pela venda de um item após serem descontados todos os gastos variáveis.

Cálculo

A fórmula geral de cálculo da margem de contribuição é:

MC = PV – CV

MC é margem de contribuição, PV é preço de venda e CV é custo variável.

Vamos supor que você tenha uma confecção. Para produzir uma camisa, você gaste R$10, porém, você a vende por R$20. Assim, sua margem é de R$10, ou seja, de 50%.

Além da margem unitária, você também pode calcular a margem de contribuição da sua empresa. Nesse caso, a fórmula é:

Margem de contribuição = valor das vendas – (custos variáveis + despesas variáveis)

Os custos são todos os valores necessários para a manufatura e o desenvolvimento dos produtos oferecidos pela empresa. Já as despesas são os gastos que não impactam diretamente no produto.

Assim, temos que os custos variáveis são os gastos que variam conforme o volume de produção (por exemplo: a matéria-prima para a fabricação dos produtos ou os impostos pagos na comercialização). 

Já as despesas variáveis são os gastos administrativos que aumentam ou diminuem na mesma proporção das vendas, como a comissão de vendedores.

Para calcular a Margem de Contribuição percentual, use a fórmula:

MC (percentual) = (MC/ Receita de vendas) x 100

Vamos supor que sua empresa venda 100 camisetas por R$70, mas gaste R$20 para produzi-las e R$15 para vendê-las. A receita total seria de R$7000. Ao colocar na fórmula acima teríamos o percentual de 50%. Assim, a margem de contribuição desse produto seria de 50%.

Qual a principal função da margem de contribuição?

Ela ajuda o gestor a entender se a empresa está ou não lucrando nas suas vendas.

Além disso, esse dado auxilia na hora de precificar corretamente os produtos e serviços e a entender quantos produtos precisam ser vendidos para cobrir os custos do negócio (ponto de equilíbrio contábil).

Sem conhecer esse indicador, o gestor acaba trabalhando “no escuro” e tomando decisões baseadas no “achismo”, que podem não ser tão interessantes para o futuro e o crescimento da empresa.

Por exemplo, é possível que você esteja vendendo muito, mas mesmo assim acabe tendo prejuízo, porque sua precificação não é adequada.

Dessa forma, a margem de contribuição pode indicar informações importantes como:

  • avaliação da lucratividade do negócio;
  • definir os preços mínimos de venda dos produtos;
  • determinar o ponto de equilíbrio;
  • traçar estratégias de vendas;
  • estabelecer descontos progressivos em função do volume de venda, criar promoções e decidir quais produtos descontinuar na empresa.

Margem de contribuição e margem de lucro: quais as diferenças?

A margem de contribuição, como vimos, é o indicador que mostra qual o percentual de faturamento que você tem para pagar as despesas e os custos fixos.

O lucro, por outro lado, é o resultado dessa conta. Ou seja, o que sobra para a sua empresa depois de pagar todos os custos e despesas da operação. Este é o conceito de lucro operacional.

O lucro bruto é o valor que sobra depois de pagar os custos e as despesas variáveis para a produção e comercialização do produto. 

Por isso, o lucro bruto também pode ser considerado a margem de contribuição.

Mas quando falamos em lucro positivo das operações (o que todos os gestores querem alcançar), estamos falando do lucro operacional.

Como analisar a margem de contribuição?

Depois de calcular a margem de contribuição, muitos gestores se questionam se, afinal, esse valor é bom ou ruim. Não existe um número ideal, tudo depende das características do seu negócio e do seu setor.

De forma geral, quanto mais alta for sua margem de contribuição, melhor, já que ela indica uma chance de obter mais lucro.

Contudo, se a sua empresa aumenta as despesas na mesma proporção que a receita (quanto mais ganha, mais gasta), a margem de contribuição, mesmo alta, não conseguirá cobrir seus custos.

Ponto de equilíbrio

Uma forma de analisar se a sua margem é boa ou não é comparando com o ponto de equilíbrio. Ele é alcançado quando você vende o necessário para pagar os seus custos e despesas.

Então, se a sua é suficiente, apenas, para pagar os custos e despesas fixas (e não sobra dinheiro em caixa), você atingiu o ponto de equilíbrio, mas está no “zero a zero”.

O ideal, portanto, é que a contribuição seja suficiente para cobrir seus custos e para gerar lucro.

Caso, por outro lado, caso a sua margem seja negativa – essa é uma indicação de que está na hora de tomar medidas urgentes, pois sua empresa está operando no prejuízo.

Como a margem de contribuição é calculada com base no valor da receita e dos custos variáveis, as atitudes devem focar em ambos os pontos. 

Muitos gestores, ao notarem que estão operando no prejuízo, investem apenas em campanhas de vendas. E até conseguem vender mais, só que como não há nenhuma medida para reduzir os custos variáveis, eles continuam subindo na mesma proporção, mantendo a margem de contribuição igual.

Uma forma de trabalhar com promoções para modificar essa realidade seria, por exemplo, aumentar as vendas de um produto com uma margem de contribuição maior que os demais itens, fazendo com que ele tenha uma participação maior nas suas receitas e compense a sua margem negativa.

Ou, ainda, você poderá pensar em retirar de linha o produto com margem negativa. E, claro, pensar em formas de reduzir os custos e despesas e até ajustar o preço de venda. Agora ficou mais fácil entender a margem de contribuição? Aproveite e veja nosso conteúdo completo sobre margem de lucro para entender melhor esse tema!

Qual é o papel das finanças corporativas?

finanças corporativas

Para uns, mexer com números, planilhas, fluxo de caixa e indicadores pode ser uma tarefa fascinante. Para outros, um verdadeiro pesadelo. Independentemente do ponto de vista, uma coisa é certa: uma gestão adequada das finanças corporativas é vital para o bom andamento de qualquer negócio.

Sem esse cuidado, toda a cadeia produtiva, inevitavelmente, será impactada negativamente. Afinal, as finanças corporativas são o coração dos empreendimentos – ainda que sejam de pequeno porte. É por isso que esse assunto é tão relevante para empreendedores que visam se manter fortes no mercado e fazer o seu negócio crescer.

Se você ainda não sabe ao certo qual é o papel das finanças corporativas, está no lugar certo. Vamos te ajudar a compreender a importância dessa área e como utilizar suas ferramentas no dia a dia da sua empresa. Continue a leitura!

Finanças corporativas: o que são?

Devido à sua importância, as finanças corporativas são, por definição, uma área responsável pela tomada de decisões financeiras dentro de um negócio. É por meio dessa área que são administrados os riscos administrativos e financeiros e analisadas as possibilidades de abertura de capital para levantamento de fundos.

E não é só isso: as tarefas das finanças corporativas compreendem também o gerenciamento de projetos e de capital, otimização de custos, planejamento financeiro, organização tributária e fluxo de caixa. Em linhas gerais, elas visam agregar valor monetário ao negócio e torná-lo competitivo no mercado atual.

É por isso que a tomada de decisão precisa, inevitavelmente, estar alinhada a essa área. Não é pouca coisa, não é mesmo?!

Importância de uma gestão financeira adequada

Pense no funcionamento de uma engrenagem: se uma peça quebra, todo o sistema é prejudicado. O mesmo ocorre em uma empresa. Se falta um setor crucial dentro dela, não há como o negócio prosperar.

Quando essa área é responsável por cuidar das finanças corporativas, merece ainda mais atenção. Se bem estruturada, serve como um sistema que reúne as mais diversas informações do negócio e as coloca à disposição do empreendedor, como sua saúde financeira, fluxo de caixa, projetos em andamento, realocações de custos e próximos passos a serem adotados tendo em vista os cenários interno e externo. 

Portanto, ter o controle das finanças é fundamental para manter qualquer outro setor funcionando adequadamente – e, como vimos anteriormente, tudo isso independe do tamanho do empreendimento.

Indicadores analisados pelas finanças corporativas

Quem pensava até então que a gestão financeira se resumia no contas a pagar e a receber, já pôde perceber que estava enganado. Por ser uma área complexa e que envolve muitos números, utilizar ferramentas e indicadores para acompanhar as finanças da empresa periodicamente se faz necessário.

Logo abaixo, você confere os indicadores mais utilizados nas finanças corporativas para auxiliar os gestores na tomada de decisão:

  • Custos fixos: se tratam de todos os gastos obrigatórios de uma empresa, e que precisam ser desembolsados independentemente dos resultados alcançados. Conhecendo o valor total que representa os custos fixos, é possível calcular o valor mínimo da receita para que o negócio dê lucro.

  • ROI: sigla para Return On Investment, ou, em português, “retorno sobre o investimento”, é um indicador utilizado para se calcular a taxa de retorno de dado projeto ou negócio.
  • Ticket médio: é a média do faturamento total da empresa em dado espaço de tempo.

  • DRE: obrigatório para qualquer empresa – com exceção dos MEIs – a Demonstração de Resultado do Exercício é um relatório responsável por evidenciar o resultado líquido, o desempenho e a situação operacional de um empreendimento ao longo de dado período.

  • Grau de endividamento: esse indicador traz uma visão para o empreendedor sobre os compromissos que devem ser honrados e os riscos financeiros e administrativos de seu negócio – a curto, médio e longo prazo.

Finanças corporativas na prática

Agora é hora de entender quais são as atividades comuns em finanças corporativas que visam garantir ao empresário sucesso na gestão de seu negócio. Vamos lá:

1 – Controle do faturamento

Antes de mais nada, é muito importante conhecer o valor das contas a pagar e a receber, além do valor do saldo devedor da empresa, caso ele exista.

Todos os lançamentos devem ser registrados em uma planilha, um sistema ou aplicativo especializado. A partir daí, estruture as formas de cobrança aos clientes com saldos devedores e estabeleça valores de juros e multas para resguardar seu empreendimento.

2- Controle dos pagamentos

Como vimos, os pagamentos e custos fixos impactam diretamente no fluxo de caixa. Portanto, assim como deve ser feito o controle do faturamento, o controle das despesas também merece bastante atenção.

Por isso, registre-as! Custos fixos, pagamentos de qualquer natureza e despesas também devem ser listados – sem exceção.

3 – Conciliação Bancária

Essa ferramenta é responsável por compilar todas as movimentações que já vimos até aqui – tanto as receitas quanto as despesas – em dado período de tempo. Por meio da conciliação bancária, com os extratos da conta bancária da empresa em mãos, o gestor consegue visualizar todos os pagamentos que foram realizados e o faturamento obtido.

4 – Gerenciamento do fluxo de caixa

Gerenciar o fluxo de caixa é imprescindível para que o empresário desenhe um histórico das suas movimentações e consiga projetá-las adequadamente em um relatório.

Ao visualizar o fluxo de suas despesas e receitas por meio de uma linha do tempo, é possível remanejar custos e replanejar projetos, por exemplo, para manter o caixa sempre em dia e longe das dívidas.

5 Mensuração de resultados

Ao compilar resultados e informações estratégicas – e, nesse caso, principalmente quantitativas – é possível planejar os próximos passos do seu negócio.  

Nesse caso, para conhecer os lucros e prejuízos e atuar em cima desses parâmetros, o empresário deve utilizar o indicador DRE – Demonstração de Resultado do Exercício – mencionado anteriormente.

Como vimos, toda essa gestão é necessária para manter a saúde da sua empresa em dia. Se o seu objetivo é fazer o seu negócio crescer ainda mais, você pode contar com a nossa consultoria especializada para gerenciar suas finanças corporativas com comodidade e segurança. E o melhor: tudo 100% online! Acesse e conheça nossos serviços.