Porque seu negócio não está lucrando

Se o negócio não vai bem, e não obtém os lucros esperados, é importante mudar a visão de como administrá-lo.

Investir em um negócio é sempre um grande risco, e se a empresa não vai bem, é preciso manter a calma e analisar as diversas possiblidades.

Muitas pessoas atribuem o fracasso de seus negócios às crises econômicas pelas quais o país passa, entretanto, o erro pode ser outro, por isso, se você não está obtendo lucros em seu negócio, saiba quais os erros que pode ter cometido:

Falha no planejamento de gestão de sua empresa

O planejamento de gestão de uma empresa deve ser bem elaborado, tendo como foco principal o lucro no negócio.

É preciso planejar os objetivos de sua empresa, assim como, não pular nenhum etapa ou ignorar partes do processo, pois cada atividade na gestão tem um papel fundamental na empresa.

Além disso, é preciso saber onde o dinheiro tem sido gasto, tendo o equilíbrio da receita e da despesa.

Os cortes com gastos supérfluos e pequenas economias, além das outras atividades de planejamento, podem trazer grandes mudanças positivas para seu negócio.

Saiba como está o seu estoque

Muitas empresas encontram dificuldades em administrar seu estoque, dessa maneira, acabam por não ter muitos produtos, ou possui uma quantia excedente de materiais não tão úteis para empresa naquele momento.

Para que seu negócio tenha obtenha lucros é de suma importância ter um controle rígido de estoque, com um bom armazenamento sua empresa possuirá as seguintes vantagens:

  • Controle de compras
  • Bons prazos na produção e na entrega do trabalho
  • Mais tempo para a análise de fornecedores em busca de melhores preços
  • Credibilidade no mercado

Organize sua empresa por departamentos

Pode não parecer, mas mesmo em pequenas empresas a organização é peça chave para que seu negócio obtenha lucros.

Comece pela parte de documentos, passe pela parte administrativa, produção, financeira e de pessoal.

Assim, você poderá ter uma visão panorâmica de cada área da sua empresa, e identificar os pontos que precisam ser mais trabalhados.

Não misture seu negócio com sua vida pessoal

Principalmente nas pequenas empresas, é comum que os donos acabem tirando da receita do negócio quantidades que visam suprir suas necessidades pessoais.

Entretanto, essa é uma péssima ideia, pois não permite visualizar com o que realmente sua empresa gasta, e no final das constas o empreendedor nunca sabe o quanto realmente possui de lucro em sua empresa.

Importante lembrar, que para obter bons lucros é necessário que o dono da empresa compreenda que ele também é um funcionário, e precisa ter seu salário descontado.

Assim como qualquer outro funcionário que administra seu salário para suprir suas necessidades, o dono da empresa precisa entender que seu negócio, apesar de possuir a finalidade de obter lucros, não está a seu serviço pessoal, mas sim, do tipo de mercado que atende, devendo ser este, o foco principal.

Para que seu negócio comece a dar lucros, é importante que o empreendedor tenha em mente planejamentos e estratégias, que visem não somente delimitar cada área, mas também, organizá-la de modo a entender como funciona e quais são as deficiências de sua empresa.

5 inovações do mercado financeiro

O mercado financeiro está em constante mudança de modo a atender seus consumidores, que se tornam cada dia mais exigentes.

A evolução da tecnologia, aliada a melhorias de cadeias produtivas são pontos a serem observados mediante as inovações do mercado financeiro.

Por isso, é importante estar preparado às novas demandas do mercado financeiro de forma a descobrir as grandes inovações visam atenderem de maneiras satisfatórias os mais diversos clientes, trazemos para você 5 inovações do mercado financeiro:

1 – A era dos Biticoins

A moeda que só existe no meio virtual e não pode ser controlada pelo Banco Central, teve seu nascimento em 2008 e atrai muitos investidores, seu criador afirma que, o Biticoin é uma moeda independente e confiável, independente de instabilidades econômicas.

Para adquiri-la, você precisa apenas instalar um software que vai atuar como minerador das transições.

Porém, economistas de todo o mundo declarão que o Biticoin é uma das inovações do mercado financeiro de alto risco, antes de comprá-la, é sempre bom avaliar os seus pontos fracos e fortes.

2 – Fintechs como soluções financeiras

Está à procura de um empréstimo, seguro ou cartão de crédito? Então conheça os sistemas Fintechs.

Os sistemas Fintechs possuem forma dinâmica de negociar com os seus clientes e  forçam as instituições financeiras a reavaliarem suas posturas.

Sendo esta, uma ótimas opções de inovações do mercado financeiro.

3 – Plataformas de pagamento e recebimento melhoradas

O uso de plataformas como PagSeguro e Pay Pal, estão entre as modalidades que ganham destaque no mercado financeiro, uma vez que fornecem ao consumidor a segurança e estabilidade que precisam e ainda conseguem ótimas formas de pagamento parcelado.

Por isso, as plataformas de pagamento e recebimento estão entre as opções de inovações do mercado financeiro.

4 – Consultas, investimentos e pagamentos por aplicativos

O sistema bancário brasileiro  tem adotado esta ideia, e já possui plataformas de aplicativos de forma a facilitar a vida de seus clientes.

Com a instalação do aplicativo correspondente ao seu banco, você consegue realizar transações, pagamentos, fazer investimentos, simulações de empréstimos, tirar extratos através do seu smathphone, tablet ou computador.

Esta, se tornou uma grande tendência e faz parte das inovações do mercado financeiro.

5 – O advento do Big Data

Com o intuito de melhorar a coleta de dados, desenvolver uma rotina financeira de seus clientes, surge o Big Data, através deste sistema, os bancos conseguem melhorar a qualidade de seus serviços.

Esta também é uma forma de conquistar e reconquistar seus clientes, uma vez que existem muitas opções no mercado financeiro atualmente.

Deste modo, podemos perceber que as inovações do mercado financeiro tendem a crescer gradativamente, e essa é uma boa notícia, pois as qualidades dos serviços tendem a melhorar gradativamente, assim como, o custo da prestação de serviços se torna menor devido à alta concorrência.

É preciso, porém, estudar os investimentos de alto risco, tendo em vista que estes podem trazer surpresas desagradáveis.

Por isso, esteja atento à todas às inovações do mercado financeiro e escolha a melhor opção para você investir.

Você sabe o que é investidor anjo?

Você sabe o que é investidor anjo?

Dando continuidade aos nossos artigos referentes ao Simples Nacional, hoje trazemos pra vocês a função do Investidor Anjo

Vamos explicar o que é o investidor anjo?

A responsabilidade do investidor anjo é, fundamentalmente, alavancar as empresas no início, fomentando a economia da inovação no país, sendo assim, em uma linguagem técnica, transformava-se em uma anomalia jurídica.

Com um investidor sócio tinham-se, no mínimo, dois problemas: o quadro societário – uma vez que o aporte do investidor era geralmente desproporcional ao dos demais sócios – e o enquadramento da empresa no Simples Nacional, já que esse investidor costuma ser participante de outras empresas – o que poderia levar a um desenquadramento.

veja o que facilitou para os empresários.

• O aporte de capital não integrará o capital social da empresa;
• As finalidades do investimento devem constar em Contrato de Participação, com vigência não superior a sete (07) anos.
• O aporte pode ser feito por pessoa física ou jurídica (fundos de investimento, por exemplo);
• As atividades da empresa serão exercidas unicamente pelos sócios regulares (quotistas) – ou seja: investidor não pode sair trabalhando em nome da empresa investida.
• O investidor anjo:
o Não será considerado sócio nem terá qualquer direito a gerência ou voto na administração da empresa;
o Não responderá por qualquer dívida da empresa (mesmo em caso de falência) – a dívida é dos sócios quotistas e administradores.
o Será remunerado por seus aportes, nos termos do Contrato de Participação, pelo prazo máximo de cinco (05) anos.
o Os valores de capital aportados não são considerados receita da sociedade e não desenquadram a empresa do Simples Nacional.
o Ao final de cada período (ano fiscal) o investidor anjo terá direito a distribuição de lucros, conforme Contrato de Participação, não superior a 50% dos lucros da empresa.
o O direito ao resgate do valor investido só existirá após dois (02) anos do aporte de capital, não podendo ultrapassar o valor de investimento mais correção (conforme o Contrato de Participação).

Todos os pontos que não estiverem relacionados acima devem ser acordados no Contrato de Participação. Essas novas regras validam a integração do investidor anjo. mantendo a empresa enquadrada ainda no sistema do Simples Nacionl, e trazendo uma maior segurança ao patrimônio pessoal do investidor.

Todo o resto, como conversão desse valor em cotas da empresa, remuneração, retirada, etc pode e deve ser colocado da forma mais explícita possível no Contrato de Participação.

Considerações Finais

Realizamos também uma série de artigos sobre as mudanças que foram realizadas no simples nacional no ano de 2018 que você pode acompanhar aqui a Parte I, Parte II, Parte III e Parte IV. Acompanhe também outros artigos do nosso Blog para se informar sobre as mais distintas informações do universo da contabilidade. Digitalize hoje mesmo o seu negócio e ganhe tempo para se preocupar com o que mais importa.

Também mantenha-se informado, curtindo e acessando nossa página no Facebook. Realizamos postagens diárias com a finalidade de facilitar o entendimento do universo da contabilidade. A Zip Contabilidade continuará trazendo os artigos mais relevantes para os seus clientes.

Capital Social – O que você precisa saber sobre ele

O que é Capital Social e o que os empresários devem saber sobre ele?

Neste artigo abordaremos Capital Social e como isso interfere na participação de cada sócio na empresa.

O que é o Capital Social?

O Capital Social de uma empresa é o valor definido de capital que a empresa terá no momento de sua fundação. Ele é caracterizado pela soma de todos os recursos disponibilizados por todos os sócios. Esses recursos podem ser tanto em dinheiro, propriamente dito, ou de bens e equipamentos que integram a empresa. A definição das cotas de participação de cada sócio vem diretamente do investimento referente ao Capital Social. Sendo assim, é ele que define quanto cada sócio tem da empresa proporcionalmente. Esse dinheiro deve ser, em tese, a sustentação da empresa, em caso de falta de faturamento ou lucro, o que falaremos a seguir.

Qual a real função do Capital Social?

A principal função do Capital Social é de ser o aporte financeiro da sua empresa, ou seja, o investimento inicial para que a empresa saia do papel. Além disso, sua função é de delimitar das responsabilidades que cada sócio terá dentro da empresa e o peso das decisões de cada um. Também difere a responsabilidade dos sócios, na condição de pessoa física, as dívidas geradas pela empresa. Isso significa em, em caso de dívidas, primeiramente todo o Capital Social deve ser esgotado para que os bens dos sócios como pessoa física seja afetado. Esse é o valor que os credores tem como “em caixa” da sua empresa, garantindo então o pagamento das dívidas pro parte da empresa de forma segura.

E como deve ser definido o Capital Social?

Essa é uma das partes mais complicadas para um empresario, pelo fato de não saber realmente a que esse valor se refere. O Capital Social não define o que a empresa lucrará mensalmente, tão pouco o valor geral da empresa. Esse valor deve ser definido em comum acordo a todos os sócios, dependendo dos recursos aplicados por cada um no passo inicial da empresa. Ele é, em suma, o valor base da empresa, o alicerce sobre o qual a empresa será fundada, economicamente falando. O Capital Social não precisar ser necessariamente um recurso em dinheiro. Por exemplo, caso a construção da empresa seja uma oficina mecânica. Dentro de uma oficina existem vários equipamentos de valor necessários para a execução do trabalho. Todos esses equipamentos podem integrar o valor geral ao fundar a empresa.

É possível alterar o Capital Social posteriormente?

A alteração do Capital Social de um empresa é possível, porém um processo burocrático, principalmente para sua redução. No caso do aumento é apenas necessário que se aponte um novo valor em sua Junta Comercial, e arcar com os custos correspondentes a alteração. É estritamente recomendável o auxilio de uma equipe de contabilidade nesse processo. Diversas empresas precisam aumentar o valor do seu Capital Social para novas oportunidades de investimentos e empréstimos. Já no caso de redução a burocracia é muito maior. A empresa não pode ter dívidas, deve ser feito um anúncio público oficial, aguardar 90 dias pela manifestação de algum credor, além de justificar a diminuição, através de balanços econômicos e da Receita Federal. Um processo tão burocrático que, algumas vezes, é mais simples dar baixa na empresa e abrir uma nova com outro Capital Social.

Considerações Finais

Acesse mais informações sobre contabilidade em nosso Blog e se mantenha por dentro das novidades do mundo do empreendedorismo. Entenda mais sobre Pró Labore e Distribuição de Lucros em nosso ultimo artigo. Também mantenha-se informado, curtindo e acessando nossa página no Facebook. Realizamos postagens diárias com a finalidade de facilitar o entendimento do universo da contabilidade. A Zip Contabilidade continuará trazendo os artigos mais relevantes para os seus

Renda Residual – Liberdade Financeira

Você sabe o que é Renda Residual?

A preocupação com estabilidade financeira é constante para todo empreendedor. Neste artigo abordaremos uma forma de conseguir essa tal estabilidade. Veremos o conceito de Renda Residual.

A analogia de João e Pedro

Para facilitar o entendimento faremos uma analogia. Vamos supor que dois homens foram encarregados colar água da montanha para sua vila. Enquanto Pedro se focava na simples coleta de água João planejava uma rede de dutos. Essa rede levaria a água da parte de cima da montanha até a vila. João convidou a Pedro para participar de seu projeto, porém Pedro tinha outros planos.

Aumentando o tamanho dos baldes ele poderia captar mais água e aumentar sua Renda Linear. Então João começou a se dedicar, ao mesmo tempo, a coletar a água com baldes e desenvolver sua rede de água. Pedro coletava muito mais água inicialmente, e por isso ganhava mais dinheiro, fazendo aumentar cada vez mais a carga de água a cada vez.

Com o passar do tempo Pedro passou a sentir as consequência de seu esforço físico, e não conseguia mais carregar tantos baldes. Por outro lado João havia terminado sua rede de dutos. Assim que a rede de João passou a funcionar a praticidade, agilidade e melhor preço atraiu a clientela. João agora trabalhava administrando sua rede de dutos, gerando uma fonte de Renda Residual.

Contextualizando nossa analogia

Nessa história temos Pedro como todo trabalhador comum, e João como um investidor. Pedro tentava aumentar sua fonte de renda com mais trabalho, assim como a maioria dos trabalhadores convencionais fazem horas extras e bicos para compor a renda. Ao aumentar a renda aumentasse também, proporcionalmente, a quantidade de trabalho.

O desgaste físico acomete as pessoas que doam todo seu tempo ao trabalho. Por outro lado, no caso de João, uma boa ideia, combinada com esforço para implementa-la, resultou em uma forma de renda contínua.

Essa é a Renda Residual. É a renda criada a partir da implementação bem sucedida de uma boa ideia. Assim como e a grande maioria dos artistas, que ganham Royaltys a cada vez que suas obras são apresentadas, construir uma Renda Residual significa ganhar dinheiro a todo tempo. Após a ideia bem implementada o trabalho será a administração e inovação da mesma.

O que a revolução industrial tem a ver com os tipos de renda?

A partir da revolução industrial foi instaurado um plano de recompensa decorrente do trabalho exercido. Isso trazia uma recompensa mais direta e imediata aos trabalhadores que, naquela época, eram muitos. Também foi criado um plano de recompensa vitalícia após uma quantidade de anos trabalhados, gerando mais interesse ao trabalhadores nessa modalidade de renda.

Com o mundo cada vez mais globalizado e automatizado a necessidade da mão de obra física vem diminuindo. Por outro lado, a facilidade de acesso a informação, torna viável a implementação de novos mercados. Vai depender da dedicação do empreendedor tornar sua ideia em algo real, gerando assim a receia a partir da própria administração.

Nos siga no Facebook , Acesse nosso Blog, e confira nossos artigos sobre Como aplicar um plano de contas na empresa.

Como realizar a análise financeira da sua empresa

Como realizar a análise financeira da sua empresa

 

Um dos setores mais importantes para as empresas é o da contabilidade, responsável pelas informações de ativos, passivos, despesas e recebimentos. É o grande controlador das finanças da empresa e responsável por manter sua saúde financeira.

A contabilidade trabalha essencialmente com números e com frequência utiliza linguagem extremamente técnica, sendo então necessário transformar todos esses dados em informações compreensíveis para o administrador da empresa e sócios.

Essas informações são muito relevantes para a tomada de decisões e não podem conter falhas de dados ou interpretações, caso contrário pode colocar em risco o futuro da empresa. São informações essenciais para traçar as diretrizes do negócio, planos estratégicos e definir as necessidades de corte de gastos.

Análise Financeira

 

A análise financeira é a verificação e acompanhamento de demonstrativos financeiros de uma determinada empresa com o intuito de mensurar o desempenho do negócio. Ela é essencial para identificar fragilidades e antecipar problemas que poderiam acontecer em curto, médio ou longo prazo.

As informações resultantes dessa avaliação profunda das finanças da empresa dão ao gestor a segurança necessária para a tomada de decisões importantes e, principalmente, permite a correção de possíveis problemas de liquidez ou fluxo de caixa.

Os principais indicadores que servem como base para a realização de uma análise financeira eficiente são os indicadores de rentabilidade, indicadores de estrutura de capital, indicadores de liquidez e indicadores de atividade. Através deles o analista consegue obter uma imagem mais clara e realista da situação financeira da empresa.

Objetivos da análise financeira

  1. Equilíbrio

O principal objetivo da análise financeira de uma empresa é encontrar o ponto de equilíbrio entre as despesas e faturamento. Dessa forma a empresa alcança o patamar de financeiramente sustentável.

  1. Crescimento

Após realizar a análise patrimonial da empresa, será possível traçar estratégias que direcionem a empresa para o crescimento, tanto em relação ao seu patrimônio como ao mercado em que está inserida.

Por que analisar as finanças da sua empresa?

 

Necessidade de avaliação interna

A análise financeira pode ser utilizada para planejar investimentos futuros e a necessidades de financiamentos, dessa forma ela pode ser necessária quando a empresa precisa conhecer melhor seus indicadores para tomar decisões importantes.

Necessidade de avaliação externa

A análise financeira também pode ser necessária para apresentar a empresa a grupos de investimentos, ao governo, bancos ou acionistas.

Como analisar financeiramente a empresa

 

  • Balanço patrimonial

No balanço patrimonial as contas de ativos e passivos são apresentadas de maneira crescente, considerando o grau de liquidez e exigibilidade. As informações são agrupadas para que o gestor tenha facilidade em analisar a situação financeira da empresa.

  • Regime de Caixa

O regime de caixa é indicado para as microempresas ou entidades sem fins lucrativos por se tratar de uma maneira simplificada de contabilidade. Resumidamente a grande diferença é que as receitas devem ser contabilizadas no momento do seu recebimento e as despesas no momento do pagamento e não quando de forma antecipada ou postecipada.

Contabilidade online

A tecnologia oferece ótimos recursos para facilitar a realização de análise financeira da empresa, principalmente de micro, pequenas e médias empresas, que não apresentam uma grande complexidade fiscal e tributária.

São sistemas de gestão financeira que unificam os registros das informações e permitem a análise real da situação da empresa de maneira muita mais simplificada, além de disponibilizar o acesso aos dados a qualquer hora ou lugar, sendo necessária apenas a utilização de equipamento eletrônico com acesso à internet.

Os sistemas mais completos permitem o controle de estoque, vendas, gestão de clientes, acompanhamento de fluxo de caixa e faturamento, emissão de notas fiscais e controle de contas a pagar e a receber. Além disso, a contabilidade online proporciona total segurança das informações e a geração de relatórios precisos, essenciais para a tomada de decisões assertivas da gestão.

A análise financeira da empresa representa uma fundamental ferramenta de gestão financeira e empresarial que auxilia o administrador a acompanhar diariamente os resultados do negócio, dando respaldo às decisões estratégicas e operacionais, permitindo o planejamento de ações futuras.

Como aplicar um plano de contas na empresa

Como aplicar um plano de contas na empresa

“O que não é medido, não pode ser gerenciado.” A frase, do consultor americano William Edwards Deming, demonstra a importância de se registrar todas as atividades realizadas dentro de uma empresa, pois cada uma destas ações gera, direta ou indiretamente, impacto no desempenho financeiro da mesma.

Coração de toda empresa, as finanças muitas vezes ditam a forma como a organização vai se posicionar diante do mercado. Representam o poderio para crescer e atrair novos investimentos, portanto, cada detalhe capturado é importante e estas informações somente estarão disponíveis para análise do empresário se ele tiver em mãos as ferramentas adequadas para mensurar seus números. Assim é possível analisar o fluxo de caixa e verificar se o planejamento e as estratégias de investimentos estão com resultados dentro da sua expectativa.

Para auxiliar o empresário neste acompanhamento é que existe o conceito do Plano de Contas.

O que é um plano de contas?

 

Basicamente pode-se definir o Plano de Contas como um conjunto de regras contábeis que irá direcionar o trabalho da área financeira de uma empresa através de uma estrutura de contas, que registra as movimentações financeiras das atividades da organização e também servirá como base para a construção de documentos fundamentais como o Fluxo de Caixa, o Balanço Patrimonial e o Demonstrativo de Resultados do Exercício.

Como é a estrutura do plano de contas?

 

Cada empresa tem um perfil específico e por isso suas necessidades também o são. Vários fatores contribuem para a personalização da estrutura do plano de contas de uma empresa como o seu tamanho, as atividades que abrangem o seu trabalho e suas ramificações. No entanto, se partirmos de uma estrutura base que sirva de modelo para a grande maioria, devemos colocar como fator importante a sua maleabilidade, pois contas devem poder ser incluídas, alteradas, retiradas em cada mudança organizacional para que o registro das informações seja fiel ao momento da empresa.

Outra parte relevante é a criação de um manual padronizado para a utilização destas contas, com a descrição do funcionamento de cada uma delas e todos os detalhes importantes já que a grande função deste manual é orientar o usuário a preencher as contas com máximo poder de exatidão das informações para que ele possa gerar relatórios com informações relevantes.

Composição do plano de contas

 

Embora tenhamos afirmado no parágrafo anterior que não existe uma regra engessada para a criação do Plano de Contas, existem alguns itens que podem ser considerados como “obrigatórios”, pois estão presentes em organizações de qualquer tamanho e ramo de atividade. Vamos a eles:

  • Ativos

 

São os bens pertencentes à empresa. Como bens, consideramos as propriedades materiais desta empresa, os investimentos controlados por ela e seus direitos adquiridos. Dentro dos ativos, podemos destacar os que possuem grande liquidez como o fluxo de caixa ou investimentos com opção de resgate em curto espaço de tempo. Estes são conhecidos como Ativo Circulante.  Já o Ativo Exigível em Longo Prazo, trata dos investimentos feitos pela Companhia, sejam em empresas, sejam em fundos de investimentos com médio e longo prazo de retorno.

 

  • Passivos

 

Obrigações financeiras da empresa. Aqui podem ser incluídos os impostos, dívidas e obrigações legais. Assim como os ativos, também são divididos em Passivo Circulante e Passivo Exigível em Longo Prazo. No primeiro, encontram-se as obrigações com vencimentos em até um ano. O segundo são para obrigações com prazo de vencimento após um ano.

  • Despesas

 

Gastos indispensáveis para o funcionamento da empresa. Contas de consumo, faturas com fornecedores, compras de insumos para a produção. Também são classificadas em duas categorias. As Despesas fixas são aquelas que são obrigatórias independentes da produção. O aluguel do espaço, por exemplo, não varia se um item é produzido mais ou menos naquele mês, é um custo fixo. As Despesas Variáveis são aquelas que se alteram de acordo com o volume da produção. Se você produz mais, precisará de mais insumos, por exemplo.

 

  • Receitas

 

Se a empresa vende um produto ou serviço, o faturamento desta negociação resultará em um pagamento realizado pelo cliente que será creditado ao caixa da empresa. Essas entradas são chamadas de Receitas. As Receitas Operacionais são aquelas que correspondem ao pagamento de um produto ou serviço ligado à atividade fim daquela empresa. Se a sua empresa fabrica tubos de PVC, a venda destes tubos ao mercado gera receita operacional. Já a Receita Não Operacional refere-se às entradas que não possuem origem na atividade fim do seu negócio. No caso do exemplo citado acima, a empresa fabricante de tubos de PVC poderia ter investido em algum fundo e solicitado o resgate deste fundo, ou ter vendido uma de suas propriedades. Esses valores são creditados ao caixa da organização, mas não são oriundos da atividade fim da empresa e sim do seu patrimônio.

  • Apuração de Resultados

 

É a reunião das informações financeiras da empresa coletadas durante um período de tempo que após análise determinam se houve lucro ou prejuízo. A partir destas informações, a organização pode se reestruturar para fortalecer suas posições em caso de resultado positivo ou fazer as mudanças que achar necessárias caso o resultado tenha ficado fora do esperado.

Ao fazer a implantação do Plano de Contas em sua empresa você oferece ferramentas de acompanhamento das atividades econômicas que irão servir de base para a medição dos resultados e para a avaliação das decisões sobre investimentos e mercado. Desta forma, esta capacitação torna-se fundamental para a saúde financeira e longevidade das organizações em um mundo cada vez mais competitivo.

O que é contabilidade de custos

O que é contabilidade de custos

 

Seja para um empreendedor que está pensando em abrir um negócio ou para uma empresa com anos no mercado, com certeza o assunto redução de custos fez ou faz parte do seu cotidiano. O valor dos custos de uma empresa é fator determinante para a sua saúde financeira e os gestores sempre estão buscando maneiras de reduzi-lo, sem prejudicar o funcionamento do negócio.

 

E existe uma área da contabilidade que trabalha justamente com a criação de estratégias orientadas para a tomada de decisões corretas relacionadas aos custos operacionais das empresas, e ela pode te ajudar muito.

 

O que é contabilidade de custos?

 

De uma maneira simples, podemos dizer que a contabilidade de custos é a área da contabilidade que relaciona os gastos de uma empresa, determinando quais são os custos de produção ou funcionamento do negócio.

 

A contabilidade de custos analisa os pagamentos realizados no que se refere aos valores, prazos, consumo de bens e até efetua o cálculo de depreciação de ativos financeiras da empresa.

 

O principal objetivo da contabilidade de custos é auxiliar o gestor fornecendo o cenário real da empresa, para que ele conheça e analise a sua situação financeira e tenha condições de tomar decisões ativas para resolver problemas ou realizar investimentos.

 

Tipos de custos

 

Diretos: são os gastos que estão diretamente ligados à atividade fim da empresa, que pode ser a produção do produto ou prestação de serviço. Em um exemplo prático, para uma padaria os custos diretos são a farinha, fermento, ovos, etc.

 

Custos indiretos: Não estão diretamente relacionados com a atividade fim, mas são necessários para manter a empresa funcionando. No mesmo exemplo podemos sugerir o pagamento da equipe de marketing que divulga a padaria, que deverá ser paga mesmo que a empresa fique alguns dias sem trabalhar.

 

Analise os custos diretos e descubra o ponto de equilíbrio

 

Depois de separar os dois tipos de custos, você deve avaliar o custo específico da produção ou prestação do serviço, para identificar o ponto de equilíbrio, que é o valor mínimo necessário para custear a atividade fim da empresa.

 

A descoberta do ponto de equilíbrio é essencial para a formação de preços de venda de produtos ou serviços da sua empresa.

 

Estabeleça o valor de venda

Com o ponto de equilíbrio descoberto você pode definir o melhor valor de venda de seus produtos ou serviços que permita o lucro da empresa. Conhecer esse ponto de equilíbrio é essencial principalmente para empresas que trabalham com descontos ou promoções, pois assim é possível estabelecer o limite máximo de descontos, um valor que não prejudique a empresa, mas que também gere vantagens de negociação com clientes, por exemplo.

 

Outra vantagem de conhecer o ponto de equilíbrio é ‘acender um sinal amarelo’ logo que ocorrer uma queda nas vendas. Com a ciência dos números da empresa, você poderá tomar atitudes tão logo ocorram as primeiras dificuldades, antes mesmo que a situação vire um problema. Você poderá decidir entre:

 

  • Aumentar o valor de venda do item;
  • Buscar outros fornecedores com melhores preços;
  • Reduzir o volume da produção;

 

Como realizar a contabilidade de custos na sua empresa

 

  1. Listar todos os custos existentes na empresa. Se a sua empresa produzir mais de um produto ou fornecer mais de um serviço, separe os custos de cada um deles;
  2. Compare o custo direto de cada produto ou serviço com o preço de venda praticado até então para identificar se o produto possui margem para contribuir com os custos indiretos da empresa. Se o valor de venda praticado for maior, divida o valor do custo indireto pelos produtos. Se o valor for menor, calcule o valor ideal de venda do produto e avalie a possibilidade de aumentar o preço de venda;
  3. Encontre o ponto de equilíbrio dos seus produtos ou serviços prestados, calculando qual é o valor necessário para cobrir os custos de produção do prestação do serviço e estabeleça um percentual de lucro que você considere justo;

 

Contabilidade de custos na gestão

 

Certamente você já entendeu a importância da contabilidade de custos para a empresa. Ela é um ponto chave na gestão do negócio que influencia diretamente na sua saúde financeira, afinal, praticar preços errados pode gerar grandes prejuízos, tanto se os valores forem baixos demais e não pagarem os custos da empresa, como se forem altos demais, causando a perda de possíveis vendas.

 

A contabilidade de custos é essencial para a correta tomada de decisões importantes na empresa já que, através dela, o gestor terá conhecimento sobre todo o cenário da empresa e as consequências, sendo possível ter atitudes ativas antecipadas no intuito de evitar problemas futuros.

 

Como fazer o balanço patrimonial da sua empresa

Como fazer o balanço patrimonial da sua empresa

Quando o empreendedor inicia seu negócio logo se depara com muitas obrigações contábeis e financeiras e nem sempre ele está preparado para assumir essas tarefas. É bem comum perceber o gestor da empresa recém-criada ainda bastante perdido em meio a tantos números e informações.

Uma dessas obrigações é a realização do balanço patrimonial da empresa. Ele é um dos principais relatórios de gestão e toda empresa deve ter, de acordo com a legislação específica. Mas você sabe o que é e como fazer corretamente? Se não, hoje você vai descobrir.

O que é o Balanço Patrimonial?

Também chamado de Balanço Contábil, é um relatório gerado a partir do registro de toda a movimentação financeira da empresa durante um período determinado, que pode ser de três meses, seis meses ou até um ano.

Esse relatório demonstra a situação patrimonial da empresa naquela data, constando todas as informações sobre bens, direitos e obrigações do empreendimento, além dos investimentos e fontes de recursos.

O objetivo do balanço patrimonial é verificar o equilíbrio entre as contas da empresa, sendo então um instrumento que garante o bom funcionamento da contabilidade empresarial. Esses registros devem ser mantidos organizados para que sejam entregues às autoridades competentes quando solicitados.

Qual é a importância do Balanço Patrimonial para a empresa?

Através do relatório gerado de Balanço Patrimonial será possível:

  • Conhecer a situação real do patrimônio da empresa;
  • Identificar as fontes de recursos para investimento;
  • Visualizar a evolução da empresa através de comparativo e planejar ações futuras;
  • Possibilitar o pagamento de dividendos aos sócios da empresa;
  • Permitir o Planejamento Tributário da empresa;
  • Ser fonte de informações para possíveis compradores;

Como é a estrutura do Balanço Patrimonial?

 

O primeiro passo para entender o funcionamento do balanço patrimonial é conhecer as definições de ativos, passivos e patrimônio líquido.

Ativos são os bens e direitos da empresa e investimentos que trazem benefícios financeiros para o negócio. Os ativos podem ser:

  • Ativo circulante: que possuem maior liquidez;
  • Ativo não circulante: bens de permanência duradoura;
  • Ativo realizável em longo prazo: valores ou benefícios que serão recebidos no futuro;
  • Ativo permanente: investimentos, intangíveis (valor da marca, por exemplo);

Passivos são as obrigações financeiras da empresa. Podem ser:

  • Passivo circulante: devem ser pagos em até um ano;
  • Passivo não circulante: devem ser pagos em prazos superiores a um ano;

Patrimônio Líquido, também conhecido como Capital Próprio, é o resultado entre os ativos e passivos, e representa a parte pertencente aos sócios da empresa, e não é exigível.

Como fazer o Balanço Patrimonial da sua empresa

O balanço patrimonial é realizado com base em dados de um período de tempo que pode ser trimestral, semestral ou anual, conforme a necessidade da empresa e justamente por causa desse tempo entre as gerações dos relatórios, as informações contábeis precisam estar muito bem organizadas.

No intervalo entre os relatórios, todos os registros contábeis devem ser feitos corretamente para evitar um trabalho ainda maior ao final do período, aumentando as chances de erros de registro. Qualquer erro no balanço patrimonial pode gerar prejuízos importantes para a empresa e comprometer a saúde financeira do negócio.

O balanço patrimonial será gerado com a união de todos os lançamentos contábeis registrados pela empresa durante o período determinado. Todas as entradas e saídas de recursos que ocorreram no período e também as projeções de compromissos e recebimento futuros.

Uma dúvida recorrente é sobre a obrigatoriedade da geração de balanço patrimonial para os Microempreendedores Individuais (MEI). De acordo com a legislação, somente as empresas compostas por sociedade por ações são obrigadas a elaborar e publicar o seu balanço patrimonial, assim como outros demonstrativos contábeis.

O MEI e das micro e pequenas empresas optantes pelo Simples Nacional, não se enquadram nessa característica, portanto não são obrigadas a gerar o relatório de balanço patrimonial. Mas também não são impedidas e deveriam fazer diante da importância que esse documento representa para a saúde financeira da empresa.

Devido a importância do balanço patrimonial para as empresas é recomendado que este seja feito por um profissional de contabilidade capacitado e registrado no Conselho, mas o empreendedor pode gerar o documento sozinho caso prefira.