Por que contratar um consultor financeiro?

consultor financeiro

Manter as finanças em dia, nem sempre é uma tarefa simples, seja para empresas ou pessoas físicas. De acordo com o IBGE, 6 em cada 10 empresas fecham as portas em 5 anos de atividade. Entre as pessoas físicas, isso não é diferente. De acordo com o CNC, 67,5% das famílias brasileiras têm dívidas.

Para mudar esse cenário, um profissional pode ser de suma importância: o consultor financeiro. Ele é responsável por diferentes tarefas relacionadas a vida financeira de uma empresa ou de uma pessoa física, melhorando a relação deles com o dinheiro.

Neste conteúdo, nós vamos nos ater ao papel desse profissional para as empresas. Siga conosco e entenda melhor.

O que faz um consultor financeiro?

O consultor financeiro é um profissional regulado pela Comissão de Valores Mobiliários, CVM e pode realizar uma série de atividades, estudando a vida financeira de uma empresa e propondo soluções para melhorar o cenário.

Assim, ele realiza um planejamento financeiro, sugere investimentos e aponta soluções adaptadas às necessidades de cada cliente. 

Porém, é importante destacar, que o consultor financeiro não pode ser vinculado a nenhuma instituição financeira.

O profissional levará em conta os objetivos do negócio, analisará o fluxo de caixa, realizará controle de estoques, organizará pagamentos e irá sugerir os melhores investimentos para a sua empresa.

Como funciona uma consultoria financeira?

É importante destacar que uma consultoria financeira não deve ser buscada apenas por empresas à beira de um colapso financeiro. Na verdade, se você contratar o consultor mais cedo, conseguirá ter uma saúde financeira melhor para a sua empresa, permitindo o crescimento sustentável do negócio.

Cada consultoria financeira funcionará de uma forma, de acordo com os objetivos da empresa. Em linhas gerais, o consultor se dirigirá até o negócio e fará uma análise profunda nos seus relatórios e nas rotinas financeiras. Após esse diagnóstico, ele emitirá um parecer apresentando suas impressões e sugestões de mudanças.

Perceba que o resultado da consultoria é indicado em forma de sugestões, assim quem decide sobre as ações que irá tomar é o próprio empreendedor, que continua tendo o poder de “bater o martelo” e concordar ou não com as sugestões dadas pelo consultor.

Porém, como o consultor financeiro é uma pessoa imparcial e um profissional que detém muito conhecimento na área, geralmente ele dará sugestões que permitam fortalecer a vida financeira da empresa.

São muitas as áreas em que este profissional poderá atuar, como:

  • planejamento estratégico financeiro;
  • análise de viabilidade dos negócios;
  • administração dos recursos financeiros e administrativos;
  • reestruturação do trabalho;
  • valuation (identificar o valor da empresa e prepará-la para a venda);
  • identificação dos melhores investimentos de acordo com os objetivos do negócio;
  • análise e gestão de custos;
  • formação de preço;
  • auditoria financeira;
  • gestão financeira;
  • entre outros.

Quais as vantagens de contratar um consultor financeiro?

Depois de entender melhor o que faz um consultor financeiro, você já deve ter notado uma série de vantagens de contar com este profissional, não é mesmo? Vamos ver em detalhes as principais.

Mais controle das entradas e saídas

Contabilizar corretamente as entradas e saídas é extremamente importante para uma saúde financeira adequada. E, com as inúmeras demandas da gestão empresarial, nem sempre o empreendedor tem tempo ou conhecimento suficiente para realizar essa operação.

Com a ajuda do consultor financeiro, você será capaz de ter total controle das movimentações financeiras da sua empresa, evitando surpresas desagradáveis e permitindo um crescimento sustentável.

Visão imparcial e qualificada

Por ser uma pessoa de fora, sem os “vícios” do negócio, o consultor financeiro consegue ter uma visão totalmente imparcial da sua companhia. Isso significa enxergar os pontos críticos e visualizar com clareza a situação.

Além disso, como é altamente qualificado, o profissional consegue orientar de maneira mais precisa e acertada, de acordo com as tendências do mercado e trazendo mais conhecimento e know-how ao seu negócio.

Elaboração de um planejamento financeiro seguro e eficiente

O planejamento financeiro funciona como um “norte” para as empresas, ajudando a prever cenários e a tomar medidas antes que determinadas situações se concretizem, facilitando, também, para a conquista dos objetivos.

Com o auxílio de um bom consultor financeiro, será mais fácil realizar um planejamento financeiro seguro e eficiente, considerando a realidade financeira da empresa, os objetivos de curto, médio e longo prazo e outros aspectos que podem influenciar nesse cenário.

Por exemplo, se a empresa deseja colocar em prática determinado projeto, como o lançamento de um novo produto, é possível realizar uma análise econômica para verificar a viabilidade da ideia, colaborando para a empresa visualizar a sua capacidade de atuação.

Redução dos custos

Sem dúvida, a redução de custos é uma das mais importantes vantagens da presença do consultor financeiro.

Isso porque o profissional poderá fazer uma análise de todos os custos do seu negócio, compreendendo quais despesas podem ser cortadas ou reduzidas. Essa análise poderá se estender para todos os custos fixos e variáveis do negócio, como insumos, produção, logística, salários e encargos trabalhistas, entre outros.

Redução das burocracias e dificuldades com a gestão financeira

Não são raros os casos de empresas com inúmeros processos burocráticos que tornam mais difícil a gestão financeira e “engessam” a empresa.

Com a consultoria financeira, após colocar em prática as sugestões apontadas, a empresa se tornará mais estável e fácil de gerir. Inclusive, o próprio consultor poderá orientar em relação aos processos financeiros, visando reduzir a burocracia.

Melhora a tomada de decisão estratégica

Tomar decisões é um dos papéis mais importantes de qualquer gestor. Porém, sem dados suficientes para embasar essas ações, nem sempre elas trazem os resultados esperados.

Ao contar com o auxílio de um consultor financeiro, você terá mais conhecimento sobre as entradas e saídas, contas a pagar e a receber, custos produtivos, volume de vendas etc. Assim, com base nesses dados, será mais fácil tomar decisões em relação à vários pontos, como novos investimentos, lançamento de produtos, abertura de filiais, cortes de pessoal, empréstimos, entre outros.

Aumenta a lucratividade da empresa

Uma empresa com a saúde financeira em dia, opera com menos custos, precifica melhor e tem uma margem de lucro maior. Afinal, quanto menos você gasta, quanto melhor aplica o seu dinheiro e quanto mais controle você tem sobre seus processos financeiros, mais lucros o negócio terá.

Então ao colocar em prática as sugestões do consultor financeiro, será mais fácil fazer a sua empresa crescer de maneira segura, planejada e estruturada.

Aumenta o conhecimento sobre as finanças empresariais

Por último, ao passar por todo o processo de consultoria financeira, o gestor terá um conhecimento maior e um domínio mais amplo de todos os processos da sua empresa. Esse é um fator fundamental para o crescimento e o sucesso do negócio.

Como você pode notar, contratar um consultor financeiro é capaz de trazer uma série de vantagens ao seu negócio, especialmente um controle melhor sobre os processos e a saúde financeira da sua empresa, o que significa uma tomada de decisão mais embasada e estratégica e um crescimento sustentável.

Gostou deste conteúdo? Está em um busca de uma boa consultoria financeira para sua empresa? Nós, da Zip Contabilidade, podemos ajudar! Temos planos de acordo com o seu modelo de negócio. Entre em contato e saiba mais!

10 dicas para alcançar a redução de custos na empresa

redução de custos

A redução de custos é uma preocupação constante de inúmeras empresas, principalmente com as incertezas mercadológicas atuais, o aumento da competitividade e as alterações no comportamento do consumidor.

Mas, cortar custos não é uma tarefa tão simples. Afinal, é importantíssimo realizar isso de maneira estratégica, evitando subtrair recursos de setores essenciais, o que pode afetar a qualidade do seu produto ou serviço e até a credibilidade da sua marca.

Não sabe como fazer a redução de custos no seu negócio? Siga a leitura!

Quando e por que fazer a redução de custos na empresa?

A estratégia de redução de custos não deve ser pensada ou usada apenas como uma medida de emergência em situações de risco. Pelo contrário, ela deve ser considerada como uma etapa do planejamento anual da empresa, focando em conseguir liberar mais recursos para investimentos em inovação, melhorias nos produtos e serviços e no crescimento do negócio de uma forma geral.

Na prática, realizar a diminuição de custos significa compreender muito bem a formação dos custos na empresa e analisar quais são indispensáveis (por estarem diretamente relacionados ao produto ou serviço, atendimento ao cliente ou outras áreas vitais do negócio).

Quando esse planejamento é realizado de maneira estratégica, a companhia tem muito a ganhar, cortando os desperdícios, aproveitando melhor o orçamento disponível, otimizando seus processos internos e, claro, aumentando a competitividade – essencial nos dias atuais, com cada vez mais empresas e marcas disputando um lugar ao sol.

Alguns dos benefícios de realizar esse planejamento são:

· aumento da competitividade da empresa;

· melhor planejamento para tomada de decisão;

· maior potencial para aumentar os lucros da empresa;

· produtos ou serviços entregues com mais qualidade;

· proteção da saúde financeira da empresa.

Diferenças entre custos e despesas

Antes de pensar em redução de custos, você precisa entender muito bem a diferença entre custos e despesas.

As despesas são os gastos necessários para que a sua empresa continue funcionando, como: salário dos colaboradores, propaganda e marketing, aluguel da sede etc. Já os custos estão associados à entrega dos seus bens e produtos finais, como: aquisição ou produção de mercadorias, matéria-prima, depreciação de máquinas e equipamento, energia elétrica, manutenção etc.

Os custos e despesas ainda podem ser fixas ou variáveis. Os gastos fixos são aqueles que não variam com o volume produzido ou vendido. Ou seja, eles serão cobrados mensalmente, independentemente da sua empresa ter tido ou não um bom desempenho comercial. Por exemplo: o aluguel da sede ou o salário dos colaboradores.

Já os gastos variáveis são aqueles que variam em função do volume produzido ou vendido. Por exemplo, se você teve um produto com baixa saída, poderá interromper a produção dele por um tempo e, assim, não haverá necessidade de comprar a matéria-prima para produzi-lo.

Ainda que, no dia a dia, usemos custos e despesas como sinônimos, é importante fazer essa distinção técnica na hora de avaliar essas questões e entender quais cortes podem ser realizados.

Como reduzir os custos de maneira estratégica?

Agora que você já compreendeu melhor a importância de reduzir os custos da empresa e as diferenças técnicas nos termos relacionados, que tal algumas dicas práticas? Confira!

1- Conheça muito bem os seus custos

Impossível falarmos em redução de custos se você não tem ideia de quais são eles. Então, o primeiro passo é mapear TODOS os custos e despesas da sua empresa e separá-los em gastos fixos, variáveis, custos, despesas e perdas.

As perdas são aqueles valores empregados em ações, produtos ou outros itens que não trarão nenhum benefício à empresa.

Quando você fizer esse processo de monitoramento, poderá identificar quais são os principais gastos do seu negócio e elencar prioridades, pensando em estratégias e processos que podem ser otimizados.

Lembre-se que essa análise também deve considerar os custos tributários e fiscais que podem ter um grande impacto nos resultados do seu negócio – e que, com a ajuda de um contador experiente, podem ser diminuídos de maneira totalmente legal.

2- Revise os seus processos

Processos ineficientes são grandes vilões dos custos de muitas empresas. Afinal, quanto mais ineficaz for a rotina dentro da empresa, maiores serão os gastos com energia elétrica, horas extras e os demais de forma geral.

As falhas, erros e necessidade de repetição de tarefas ou refação de trabalho também impactam sobremaneira as finanças, tornando os processos mais caros do que deveriam.

Assim, quanto mais dinâmicos e eficientes forem seus processos, menores serão seus custos e perdas, pois as atividades serão realizadas de maneira mais otimizada e inteligente.

A dica, portanto, é identificar os gargalos, as etapas desnecessárias e mapear todos os processos da empresa, de forma a encontrar as oportunidades de melhorias. Além disso, vale a pena investir em tecnologia, para automatizar tarefas repetitivas e rotineiras e também treinar seus colaboradores.

3- Use um sistema de gestão

A tecnologia pode ajudar em diferentes maneiras na hora de reduzir os custos. Além de automatizar processos rotineiros e burocráticos, um sistema de gestão ajudará a ter uma visão mais ampla e precisa da sua empresa.

Com esse apoio, por exemplo, você conseguirá entender quais setores custam mais caro, o giro do estoque, a necessidade de retrabalhos, os produtos com maior e menor saída, a tarifação das suas vendas, entre inúmeras outras variáveis.

Isso porque, esses sistemas, chamados de ERP, conseguem captar dados de todos os setores e integrá-los, criando relatórios com informações precisas que trazem dados valiosos para uma tomada de decisão estratégica.

4- Atente-se aos pequenos gastos

Muitos gestores, quando planejam a redução de custos, apenas focam nos grandes gastos – e acabam se esquecendo de contabilizar as pequenas despesas que, quando somadas, têm um impacto muito grande no orçamento mensal.

Por isso, é preciso, primeiro metrificar todos esses pequenos custos – e depois analisar o impacto deles, pensando em soluções simples, mas que ajudem a trazer resultados.

Alguns exemplos são: substituir os copos plásticos por canecas, usar lâmpadas de LED, gerenciar e controlar de forma precisa a quantidade de impressões e fotocópias, evitar o desperdício de material de escritório etc.

A conscientização dos funcionários é fundamental para que essas ações tragam resultados, por isso é importante treinar seus colaboradores para terem uma visão diferenciada do uso dos recursos da empresa.

5- Negocie com fornecedores

A relação com os fornecedores e a gestão de compras é um ponto que impacta significativamente a sua gestão de custos.

Não estamos falando sobre contratar fornecedores com o menor preço do mercado, mas sim manter uma parceria com aqueles que oferecem o melhor custo-benefício. Isso significa: cumprir prazos, oferecer boa qualidade etc.

Tente negociar com seus fornecedores pensando em ações que sejam benéficas para ambos. Se não for possível e a relação já estiver desgastada ou você encontrar outra empresa que ofereça preços competitivos, analise pontos como: qualidade igual ou superior ao anterior, custos com frete, segurança no cumprimento dos prazos e outros.

A dica é nunca ficar refém de apenas um fornecedor, mas sim contar com uma lista diversificada de diferentes parceiros comerciais. Dessa maneira, você terá mais liberdade para negociação e formas de compensar algum “deslize”, evitando ficar sem o produto ou serviço em questão.

6- Gerencie bem o seu estoque

A gestão de estoque anda de mãos dadas com a redução de custos. E isso vale para inúmeras empresas. Ao controlar bem esse setor, você evitará perdas de mercadoria ou compras indevidas.

A tecnologia é uma boa aliada nesse processo, pois é capaz de integrar PDV e estoque, dando baixa automaticamente nos produtos e tornando o gerenciamento mais simples e prático.

Além dela, é de suma importância criar o hábito de realizar o inventário de todos os seus produtos ou matéria-prima e conhecer muito bem os seus clientes, entendendo as preferências deles para comprar de maneira acertada, além de avaliar o fluxo de vendas e a sazonalidade.

7- Cuide da sua contabilidade

Você já ouviu falar na contabilidade de custos? Essa é a área que trabalha justamente com o desenvolvimento de estratégias orientadas para a tomada de decisão acertada em relação aos custos operacionais da empresa.

Nesse caso, o contador analisará os pagamentos realizados, os prazos, o consumo de bens e também questões mais técnicas, como tributações, multas, obrigações e outros pontos.

De posse de todas essas informações, o profissional poderá lhe ajudar a traçar uma estratégia certeira e global que auxilie na realização de uma redução de custos verdadeiramente estratégica.

8- Capacite os colaboradores e entenda os custos do RH

Funcionários capacitados, preparados para desempenharem suas funções e motivados cometem menos erros, são mais produtivos e ainda contribuem com novos conhecimentos e modos de fazer que ajudam a aumentar a eficiência da sua empresa.

O contrário, porém, também ocorre: colaboradores desmotivados ou sem capacitação para desempenharem suas funções têm um custo maior e um número mais alto de falhas.

Por isso, sempre invista em uma boa contratação e na capacitação da sua mão-de-obra, o que pode ser feito, inclusive, internamente, com os próprios líderes e gestores auxiliando e compartilhando conhecimentos.

Além de capacitar os colaboradores, avalie quais são os custos gerados por esse setor. Contar com bons funcionários é fundamental para qualquer empresa, mas se você não cuidar desse setor adequadamente, ele poderá acabar sendo um custo muito alto para seu negócio.

Por exemplo, empresas com clima organizacional ruim ou que não contam com uma boa política de carreira, podem acabar sofrendo com a alta rotatividade de funcionários. Abrir processos de recrutamento e seleção e desligar colaboradores têm custos altos para os negócios. Por isso, vale mais a pena treinar os seus próprios funcionários e criar políticas para reter talentos, valorizando a mão de obra que você possui.

Outra dica é pensar em maneiras de aproveitar melhor seus funcionários. Será que determinado colaborador não está rendendo porque está em uma função incompatível com seus conhecimentos ou personalidade? Entender os talentos que você conta e remanejar as atividades é uma forma de melhorar a produtividade e reduzir os custos associados ao setor de RH.

Em muitos casos uma saída econômica é a terceirização, principalmente para determinados setores que não são tão fundamentais para o funcionamento do seu negócio. Nesse ponto, contudo, a decisão precisa ser muito bem pensada e analisada, garantindo que realmente trará benefícios a sua empresa.

9- Melhore a vida financeira da empresa

Quando você entende melhor quais são os seus custos, como eles são formados e quais são prioritários, fica mais fácil realizar a precificação correta dos seus produtos ou serviços – e assim aumentar a lucratividade da empresa.

É importante que o valor cobrado seja capaz de cobrir os custos de produção, impostos, logística, transporte, divulgação e todos os outros que recaem sobre a sua empresa.

Se você desconhece quais são esses custos e o impacto deles, como poderá criar uma estratégia de preços que seja realmente competitiva? Pode ser que a baixa lucratividade da empresa não esteja totalmente associada a custos elevados de produção, mas sim a uma precificação ineficiente.

Assim, ao entender os custos do seu negócio, é mais fácil criar uma boa política de precificação. Além disso, quanto menor é o custo de produção, mais fácil é ter preços competitivos e aumentar a lucratividade. Por isso, ambos os termos estão bastante relacionados.

10- Invista melhor

Muitos investimentos otimizam os custos e fazem o negócio crescer. Lembre-se que investimentos nunca são custos, porque pressupõem retorno. Mas para isso é indispensável investir com sabedoria.

Um bom exemplo de investimento são os programas de participação nos lucros e resultados (PLR) que ajudam a engajar os funcionários, evitando o turnover. Para investir bem, é preciso conhecer a fundo a realidade do seu negócio e as alternativas dispostas pelo mercado.

Conclusão

Neste conteúdo, você aprendeu a importância de realizar uma redução de custos e viu maneiras estratégicas de realizar isso, evitando comprometer a qualidade do seu produto ou serviço.

Essas dicas são muito valiosas e podem ser usadas tanto por indústrias, como empresas que comercializam produtos e serviços. No caso das empresas de serviços, a principal dica é otimizar os processos e treinar os colaboradores, já que os gastos com estoque e compra de produtos são menores. Isso vale, por exemplo, para consultórios médicos e empresas de TI.

De qualquer forma, um plano de redução de custos deve sempre ser realizado de maneira personalizada. E o primeiro passo é entender muito bem a sua empresa, os processos internos, as equipes de colaboradores, as características do seu mercado e dos seus clientes, as parcerias com fornecedores e, claro, os principais custos de operação.

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O que é custo de estoque?

custo de estoque

Na hora de gerenciar a própria empresa são muitos os pontos que precisamos estar atentos. E, sem dúvida, um muito importante é referente ao custo de estoque. Como todos os demais departamentos, o estoque também merece um controle preciso sobre os gastos que incidem no setor.

Quanto mais preciso for o seu controle nesse ponto, melhores os resultados para a sua empresa, especialmente com custos menores de operação – o que pode ser revertido em margens de lucro mais interessantes. Quer entender melhor sobre o tema? Siga a leitura!

O que é custo de estoque?

O custo de estoque envolve a somatória de todos os gastos referentes a esse setor. Incluindo as despesas com o armazenamento, as medidas de segurança, os funcionários e até a desvalorização das mercadorias enquanto ficam estocadas.

Porém, contabilizar esses pontos, muitas vezes, é um grande desafio. Isso porque a maioria dos gestores desconhecem quais são, exatamente, os gastos relacionados ao seu estoque e fazem cálculos estimados, que não condizem com a realidade da empresa.

Importância

Apesar de parecer um desafio para alguns gestores, manter um controle sobre o custo da armazenagem é fundamental. Afinal, esse valor pode estar impactando a lucratividade do seu negócio.

Se você tem custos altos com a manutenção do seu estoque, tudo o que ganha com as vendas pode ser “sugado” para esse departamento. Nesse caso, muitos gestores acabam repassando esses custos nos preços dos produtos. Essa prática é totalmente desaconselhável, porque você tornará seus itens muito mais caros que o da concorrência, perdendo competitividade.

Então, o primeiro passo é medir muito bem quanto custa o seu estoque e, depois, se verificar que ele está acima da média, buscar medidas que ajudem a reduzir esse custo, tornando a sua empresa mais sustentável financeiramente.

Como calcular o custo de estoque?

Para calcular o custo de estoque, será preciso compreender quais gastos estão relacionadas a sua armazenagem, sendo que eles podem variar dependendo de empresa para empresa.

Também será necessário especificar um período de tempo para calcular esses gastos e, assim, conseguir estabelecer um critério de comparação.

Alguns gestores calculam o custo de armazenagem por metro quadrado ou por unidade mantida no armazém. Vamos exemplificar esses pontos mais adiante.

Principais gastos associados ao estoque

Para começar a fazer o cálculo, você precisará conhecer os principais custos envolvidos. Os mais comuns são:

1) manutenção: o mais representativo costuma ser o aluguel do local de armazenagem. Além dele, existem outros como: medidas de segurança (alarme, vigias, câmeras etc.), funcionários dedicados ao estoque, desvalorização das mercadorias estocadas, custos associados aos riscos de danos ou perdas (problemas no espaço físico, funcionários mal treinados etc.), energia elétrica, seguros, entre outros;

2) custo de falta: é o custo acarretado pela falta de determinado produto no estoque, gerando perda de vendas. Nem sempre esse custo ocorre pela falta real do item. Muitas vezes, a má gestão pode contribuir. Como quando seu sistema ou planilha acusa que não há mais mercadoria em estoque, porém ela está lá – e você deixa de efetuar uma venda;

3) custo de pedido: é composto por todas as despesas que envolvem a entrega do pedido ao cliente e ele existe tanto para e-commerces, com serviços de delivery, como lojas físicas, pois será preciso de funcionários para buscar o produto no estoque ou fazer a reposição no PDV, embalagens, além dos custos relacionadas a contabilidade, processamento de faturas etc.;

4) custo de depreciação: está relacionado aos itens em estoque que não podem ser usados porque foram danificados durante o armazenamento. Nesse caso, ou eles são descartados a preços reduzidos ou a nenhum preço (como produtos fora do prazo de validade). Dependendo de quão perecível é o seu estoque ou da velocidade trazida pelas mudanças tecnológicas do seu setor, esse pode ser um custo substancial.

Formas de cálculo

Existem inúmeras formas de calcular o custo de estoque. Uma ideia é levantar informações como:

· tamanho do depósito de armazenamento;

· prazo a ser considerado no cálculo;

· valor das despesas ou custos no armazém;

· quantidade de produtos vendida no ano e o número de itens armazenados no momento.

Vamos supor que seu armazém tenha 100 m², você fará o cálculo para o período de 1 ano, o valor total dos custos do armazém seja de  R$200 mil, você tenha comercializado 3 mil itens e mantenha 2 mil estocados, totalizando 5 mil mercadorias armazenadas em 1 ano.

A partir dessas informações, é possível dividir o gasto total pelo tamanho do depósito. No nosso exemplo, o resultado será de R$ 2 mil – correspondendo ao custo de estoque por metro quadrado. Se você dividir R$ 200 mil pelos 5 mil itens estocados, terá um custo de estoque de R$40,00 por produto armazenado.

Quais as principais medidas para reduzir o custo de estoque?

Se, depois de fazer os cálculos, você notar que seu custo de estoque está muito alto, existem algumas medidas que podem ajudar a reduzi-lo.

O primeiro é informatizar o seu controle de estoque. Um bom sistema de gestão empresarial que integre o estoque e os demais setores da sua empresa consegue oferecer mais segurança em relação aos dados e facilidade na hora de gerir as informações referentes aos diferentes setores da sua empresa.

Assim, será mais fácil manter o controle do estoque atualizado, dar baixa a cada venda realizada, analisar quais produtos têm mais demanda e fazer compras mais acertadas.

Além disso, é muito importante encontrar um local para armazenagem adequado, que esteja em sintonia com as exigências dos seus produtos. Isso reduzirá as possibilidades de danos, redução da vida útil e perda de produtos.

Não se esqueça de treinar muito bem os colaboradores que trabalham na área do estoque, criando procedimentos padrões para entrada, saída e toda a movimentação de mercadorias, bem como o acondicionamento correto de cada uma delas.

E, claro, realize os inventários de forma periódica, assim será mais fácil controlar de perto todas as movimentações de venda, fazendo compras no momento certo e também planejando promoções antes que os produtos possam ser perdidos.

Neste conteúdo, você viu que o custo de estoque é uma informação extremamente útil para os gestores. Afinal, esse valor impacta totalmente na lucratividade de uma empresa e na competitividade dela.

Gostou das nossas dicas? Se ainda ficou com alguma dúvida, é só deixar um comentário logo abaixo!

Como se faz o controle de estoque? 7 dicas que você precisa conhecer!

controle de estoque

O controle de estoque é primordial para quem deseja atingir o sucesso, reduzir custos e melhorar as margens de lucro da empresa. Apesar disso, nem sempre essa é uma tarefa simples – e é preciso alguns conhecimentos para tornar o processo mais eficiente.

Se você anda sofrendo com o controle do estoque da sua empresa, continue a leitura e veja as dicas e informações importantes que separamos!

Por que fazer o controle de estoque?

O principal objetivo de controlar o estoque é ter acesso a informações claras e precisas sobre a quantidade de cada item existente na empresa, desde as matérias-primas até os produtos finais.

Se esse procedimento não é realizado de maneira eficiente, o gestor poderá sofrer com algumas questões, principalmente com produtos em excesso ou em falta, não conseguindo atender bem seus clientes ou perdendo dinheiro com produtos encalhados.

Por outro lado, se o controle do estoque é realizado de forma adequada, são muitos os benefícios, como:

·  redução de custos, já que, quanto mais produtos parados no seu estoque você tiver, mais gastos para manter esses itens e mais dinheiro perdido;

· manutenção da qualidade dos produtos, evitando perder itens devido ao acondicionamento incorreto;

· simplicidade na operação;

· facilidade em atender as demandas dos clientes (evitando ficar sem produto quando houver aumento na procura);

· facilidade na hora de criar promoções, sabendo exatamente quais itens são mais interessantes de reduzir o preço;

· compreensão melhor sobre seus clientes, entendendo quais produtos têm mais saída, de quais marcas e outras preferências, que também ajudam na hora de realizar compras mais acertadas e de reduzir custos.

Todos esses pontos, somados, trazem mais eficiência para as empresas, melhorando a saúde financeira e o atendimento oferecido aos clientes.

Como fazer um controle de estoque eficiente?

Já está convencido da importância do controle de estoque, mas não sabe por onde começar? Veja as dicas essenciais que separamos!

1- Crie um inventário

A organização é a base do controle de qualquer estoque. Por isso, tudo começa pelo inventário. É importante listar todos os produtos estocados, a quantidade de cada um deles e a validade, se for o caso.

Esse documento precisa ser revisado periodicamente e atualizado conforme as vendas forem ocorrendo ou novas compras e reposições, bem como a data de cada um desses eventos.

É por isso que os sistemas automatizados são os mais indicados, principalmente os que conseguem interligar controle de estoque e PDV. Dessa forma, a cada venda realizada, automaticamente o sistema dará baixa no produto, sendo necessário, apenas, de tempos em tempos, revisar o inventário gerado pelo sistema para conferir se está tudo realmente certo.

2- Controle todas as entradas e saídas

As movimentações no estoque devem ser controladas de forma bastante rígida. Isso significa que o seu documento deve contar com a anotação do dia e da hora em que determinado produto entrou ou saiu no estoque, bem como a identificação do funcionário que realizou o procedimento.

Uma sugestão é implantar o inventário rotativo. Nesse sistema, diariamente são escolhidos alguns itens para serem contados. As diferenças encontradas devem ser comunicadas e investigadas.

Ao ter informações dos produtos que estão saindo, o gestor consegue calcular o giro das mercadorias de forma mais organizada. Isso fornecerá informações importantes para guiar as compras futuras, além de aproveitar melhor o capital de giro.

Se quiser deixar o seu controle ainda mais completo, adicione outras informações importantes, como: custo unitário e margem de lucro. Assim você poderá ter uma visão mais detalhada do seu estoque e saber o que realmente é interessante manter na sua empresa.

3- Prepare a equipe

Os colaboradores devem ser treinados para poder controlar o estoque. Primeiro, é fundamental que eles entendam a importância dessa tarefa e depois consigam compreender como deve ser feito o processo.

É essencial destacar uma liderança para esse setor, sendo ela a responsável por acompanhar o estoque e monitorar todas as movimentações.

4- Estabeleça uma margem para as perdas

Mesmo com um controle rígido, é normal que ocorram algumas perdas. Mas elas não podem trazer prejuízo financeiro à empresa. Então, a dica é calcular uma margem de segurança, pensando em quantos itens é possível perder dentro de determinado período sem prejudicar o seu negócio.

Depois, é claro, será preciso realizar um controle rígido, mantendo-se sempre dentro dessa meta estipulada.

5- Calcule os custos do seu estoque

Estocar produtos sempre tem custos – e você precisa conhecê-los para tornar a sua vida financeira mais controlada. Por isso, coloque na planilha todos os custos referentes ao setor como: galpão ou espaço de armazenamento, funcionários, energia elétrica etc.

6- Controle o giro do estoque

Para calcular o giro de estoque é preciso ter em mãos todos os controles de movimentação dos materiais. Assim, será possível saber exatamente o tempo médio para que determinado produto saia do estoque, identificar os produtos com fluxo maior de vendas, entre outros dados.

A fórmula de giro de estoque é simples:

Giro de estoque = total de vendas / volume médio de estoque

Vamos supor que você tenha um supermercado com um volume médio mensal de 3 mil garrafas de água, com vendas de 12 mil garrafas por ano. Ao aplicar a fórmula, temos que o giro de estoque deste produto é de 4, ou seja, o estoque foi renovado 4 vezes ao longo do ano. Se o número for menor que 1, isso indica que o estoque não foi renovado nenhuma vez.

Normalmente, esse cálculo é feito para descobrir o número de giros por ano, mas no caso de mercadorias perecíveis, como alimentos, você poderá fazer a cada mês, três meses ou seis meses.

7- Livre-se dos produtos parados

Com um controle de estoque preciso, será mais fácil entender quais são os produtos que estão dando prejuízo. Existem alguns itens que podem ter pouca saída em determinadas épocas do ano – e prever isso é muito importante, para fazer compras menores nesses meses.

De qualquer forma, é importante pensar em liquidações e promoções para evitar produtos estagnados, que só trazem custos à empresa, além de ocuparem espaço de outros produtos que poderiam ter maior procura e que geram mais vendas.

Nesse caso, a dica é estudar possíveis descontos e promoções, pensando em maneiras de escoá-los, sem perder dinheiro.

Como você viu, o controle de estoque é extremamente importante para qualquer empresa – e deve ser acompanhado continuamente, evitando produtos parados ou em excesso, o que significa prejuízos. Com essas dicas, ficou mais fácil gerenciar o seu estoque?  Quer melhorar os resultados do seu negócio, mas não sabe como? Entre em contato e descubra como podemos ajudá-lo!

Crédito emergencial: como funciona e quais cuidados necessários

Em função da crise, profissionais de todos os ramos vêm buscando soluções para sustentar a continuidade de seus negócios. É com isso em mente que elaboramos este post especial, em que destacaremos as principais curiosidades sobre o crédito emergencial.

Caso não esteja atualizado sobre o tema, fique tranquilo pois você está no lugar certo! O nosso objetivo é informar os principais cuidados em torno dessa opção, reforçando o seu planejamento crítico e impedindo que essa solução se transforme em um problema no longo prazo. Agora, acompanhe!

O conceito e finalidade do crédito emergencial

De certa forma, o crédito emergencial tem um nome bem sugestivo. Basicamente, se trata de um empréstimo contraído pelas empresas, sob condições especiais, para garantir a operacionalidade dos seus negócios durante um evento ou período emergencial, ou seja, o momento em que vivemos.

Na maioria dos casos, esse crédito é cedido por algum instrumento estatal, como os bancos públicos, como BRDE, BNDES e até mesmo os próprios Governos do seu Estado. No entanto, também existem linhas emergenciais nos bancos privados, bastando que você atenda aos requisitos e condições impostas por quem oferece esse crédito.

Acesso

O primeiro passo é entender o que você precisa e qual a configuração do seu negócio. Com isso em mente, você filtra as opções disponíveis, requisitando o crédito apenas nas alternativas compatíveis. Um exemplo disso são as linhas emergenciais para custeio da folha de pagamento, que oferecem condições especiais, desde que se respeite as características do programa.

Valores

Vamos tomar essa linha para custeio de folha como exemplo. Basicamente, essa alternativa está à disposição de pequenas e médias empresas, com faturamento entre R$360 mil e R$10 milhões anuais. Uma das condicionantes dessa linha é que o crédito só pode ser usado para o pagamento de folha.

O valor contratado varia, pois o contrato é limitado a até dois salários mínimos por colaborador pelo período de dois meses. Então, em uma empresa de 50 funcionários, considerando o salário mínimo de R$1.045, nessa linha, o empresário poderá contratar um crédito de no máximo R$209 mil.

Taxas

A taxa de juros será de 3,75% ao ano, justamente para evitar o endividamento do setor. Já o prazo de pagamento será estendido por 36 meses. Outra questão interessante é o prazo de carência de 6 meses, permitindo que o empresário só comece a quitar o empréstimo no sétimo mês após sua contratação.

Os cuidados para quem acessar esse crédito

Já aqui, é importante avaliar a alternativa com cuidado, sabendo como se preparar para essa opção.

Planejamento

Independentemente do tamanho do empréstimo, é importante estar preparado para arcar com as suas parcelas no longo prazo. Para isso, reforçamos a importância de um bom controle de contas a pagar e valores a receber, ampliando a sua previsibilidade e segurança.

Organização

Considerando a absorção de um gasto no longo prazo, organize as suas contas para acomodar essa nova obrigação. Para isso, sugerimos um pente fino na operação, identificando excessos e fazendo tudo o que for possível para reduzir custos.

Por conta de tudo isso, mais do que nunca, é importante que você seja amparado por um especialista de contabilidade. Da forma como percebemos, tomar essas decisões financeiras sem considerar a sua estratégia de longo prazo é a maneira mais fácil de perder o seu espaço para a concorrência.

Esperamos que este conteúdo tenha te ajudado! Aproveite para seguir atualizado sobre crédito emergencial e outras soluções para este momento de crise. Para tanto, basta assinar a nossa newsletter!

Quais mudanças você deve esperar para a economia pós-pandemia?  

A COVID-19 é uma doença causada pelo coronavírus SARS-CoV2, com apresentação de quadros clínicos que variam desde assintomáticos até insuficiência respiratória grave. A pandemia do COVID-19 começou em dezembro de 2019 e chegou ao Brasil no primeiro trimestre de 2020.

Desde então, ela tem gerado um impacto significativo na vida pessoal e na rotina profissional dos brasileiros. Todas essas mudanças também causam efeitos no mercado e, por isso, é natural que a sociedade espere transformações na economia pós-pandemia.

O momento é de incertezas e preocupações, principalmente em razão do risco de inviabilização de alguns negócios e do impacto na economia nacional e internacional.

Pensando nisso, elaboramos este post especial sobre o assunto, no qual vamos abordar as possíveis mudanças que serão vividas por gestores e trabalhadores pós-pandemia, destacando a importância de desenvolver estratégias para manter a competitividade e a força do seu negócio mesmo diante de um cenário tão incerto. Confira!

Trabalho em regime home-office

O primeiro movimento observado no início da pandemia no Brasil foi a imediata suspensão das atividades de inúmeras empresas que atuam em setores não essenciais.

Indústrias de alimentação e medicamentos, por exemplo, mantiveram suas atividades físicas em razão da essencialidade dos produtos desenvolvidos. Porém, diversas empresas fecharam as portas e enviaram seus trabalhadores para casa, algumas adotando o regime de trabalho home-office.

O trabalho a distância já era uma realidade em todo o mundo. No Brasil, inclusive, a Reforma Trabalhista regulamentou este tipo de atividade, contribuindo para que as empresas pudessem adotar a prática na gestão de seus negócios.

Agora, com a pandemia e a necessidade de manter os trabalhadores em casa, muitas empresas adotaram o método de trabalho e perceberam que, além de eficiente, ele representa redução de custos para a organização.

Nesse sentido, acredita-se que o trabalho em regime home-office se aperfeiçoe e ganhe força na economia pós-pandemia.

Educação a distância

A educação a distância é outro exemplo de método que já existia antes da pandemia, mas que ganhou força em razão da necessidade do isolamento social. Atualmente, as escolas particulares, universidades e cursos estão adotando o modelo para conseguir cumprir seus calendários de ensino.

O grande benefício da educação a distância é que ele reduz o fluxo de pessoas transitando nas ruas, além de incentivar a organização, foco e planejamento dos estudantes.

É muito mais difícil e desafiador manter o foco quando estamos estudando em casa, por isso o momento atual e a necessidade de ficar em isolamento vão contribuir para transformar a forma como as pessoas enxergam o uso da tecnologia no estudo e no exercício de suas atividades profissionais.

Inovação

A grande preocupação das empresas, especialmente aquelas que não trabalham com serviços essenciais, é a manutenção e continuidade das suas atividades. As incertezas quanto ao rumo que a pandemia vai tomar, prazo de término do surto e a possibilidade de retorno às atividades não são as únicas angústias dos gestores.

O comportamento dos consumidores e da economia também geram desconforto, já que não sabemos como estará o poder de compra dos clientes quando a pandemia chegar ao fim. Dessa forma, o movimento de inovação deve ser feito agora, durante o surto.

As empresas devem começar a pensar em soluções, por exemplo, a mudança ou inclusão de novos produtos em seus catálogos. Empresas de serviços devem inovar, oferecendo aos seus clientes novas ofertas e possibilidade, considerando, é claro, as novas demandas que vão surgir.

A inovação é ponto-chave que vai diferenciar sua empresa da concorrência e vai permitir a manutenção e continuidade do negócio, mesmo diante de uma crise econômica.

Coletividade

A pandemia da COVID-19 demonstrou como as pessoas podem e devem trabalhar de forma colaborativa. É só usar como espelho o movimento dos diversos países que têm se ajudado no combate à doença.

O uso da tecnologia para empreender e a facilidade na comunicação são dois fatores relevantes e que possibilitam trabalhos coletivos. Dentro das empresas e fora delas, isso pode ser visto como um momento para repensarmos a maneira como nos relacionamos com fornecedores e concorrentes.

Se existe mercado para todos, por que não trabalhar em prol da coletividade, em vez de pensar apenas no individual?

Muitos especialistas acreditam que esse movimento vai começar a acontecer agora, em função da doença, e que mudanças importantes vão acontecer na sociedade como um todo.

Reorganização das empresas

Os gestores e líderes empresariais já tiraram muitos aprendizados com a pandemia. Um deles aponta para a necessidade de flexibilização de horários e mudança de processos. Como mencionamos no início deste artigo, o trabalho em regime home-office é um exemplo claro de que as atividades profissionais podem ser desenvolvidas fora do espaço físico da empresa.

A oportunidade de observar a empresa e os processos e se reorganizar rapidamente em razão de um cenário complexo é um aprendizado que vai ficar para os próximos anos e, com certeza, trará conhecimento positivo para o desenvolvimento de ações, estratégias e planejamentos empresariais.

Propósito e planejamento

A rápida disseminação da doença gerou uma sensação de impotência em boa parte das pessoas. Mas o que podemos aprender de fato com isso? A questão que gostaríamos de colocar é justamente essa. Uma autoanálise que se aplica tanto à vida pessoal quanto à vida profissional.

No âmbito da sua empresa, o que ela tem feito de relevante para a sociedade? Existe algum propósito maior, além do crescimento e da obtenção de lucros? É o propósito que contribui para que você construa um legado, e esse legado é quem permite o crescimento e a perenidade de qualquer organização.

Chegou um momento que os gestores e empresários devem parar e pensar como suas empresam podem melhorar o mundo e a vida das pessoas. É possível alinhar um propósito e planejar uma companhia economicamente viável e que, ao mesmo tempo, contribua para a transformação da sociedade.

Como você pode ver, o momento é de ponderação, análise, questionamentos, avaliação e, claro, de ação. A economia pós-pandemia vai transformar a maneira como as empresas trabalham, se relacionam e também se posicionam frente ao mercado. Investir em inovação e pensar no seu propósito são os dois principais movimentos que devem ser feitos neste momento. Faça a diferença e ajude a criar uma nova forma de trabalho e consumo.

Entre em contato com a Zip Contabilidade e descubra como podemos ajudar no planejamento da sua empresa para enfrentar as mudanças econômicas pós-pandemia.

Conheça os 8 termos financeiros mais importantes 

Independente do seu ramo de atuação, conhecer os termos financeiros é algo fundamental para a boa gestão do seu negócio. Sendo assim, aproveitamos esse ponto de curiosidade comum entre os nossos leitores para elaborar este post especial sobre o tema.

A nossa tarefa aqui é apresentar as principais expressões da linguagem contábil, descrevendo esses conceitos e demonstrando suas importâncias no cotidiano do seu negócio. Continue a leitura!

Os principais termos financeiros para o cotidiano da sua empresa

Da forma como percebemos, todo segmento profissional conta com seu próprio patoá, um dialeto exclusivo a determinado grupo ou especialidade — é assim no meio jurídico, médico, administrativo e contábil. Por isso, elaboramos este glossário com os termos mais comuns na gestão financeira de uma empresa.

1. Contas a receber

Apesar de soar intuitiva, a metodologia de contas a receber é bem mais ampla do que se possa imaginar. Na contabilidade, esse é um processo de gestão que se encarrega de acompanhar, estimar e organizar os recebimentos de uma empresa em um determinado intervalo de tempo, seja ao observar o mês corrente ou os vários à frente — neste caso, em uma projeção mais longa e detalhada.

Mas isso não é tudo, pois além de organizar o que há de se receber, esse setor também fica responsável pela confirmação e cobrança dos recebimentos, com a emissão de boletos, relatórios e processos de conciliação bancária, importando em tempo real a compensação dessas entradas na conta bancária da empresa.

2. Ativos

Basicamente, a declaração de ativos é uma forma de sinalizar determinado bem, valor, crédito ou afins que seja de propriedade da empresa e que contribua com o fluxo de caixa da organização. Nesse sentido, um ativo pode ser tanto físico como imaterial, tal como um veículo ou uma aplicação financeira, por exemplo.

Digamos que, hipoteticamente, você seja proprietário de uma empresa de TI, que conta com uma pequena frota para o deslocamento dos seus funcionários. Neste exemplo específico, os veículos são ativos, pois contribuem, mesmo que indiretamente, no desempenho financeiro da sua atividade.

Ou ainda, digamos que você tenha um escritório de advocacia ou um consultório médico. Para ambos os exemplos, imagine que o seu CNPJ seja proprietário da sala comercial na qual exerce sua atividade. Novamente, o mesmo acontece, com a declaração do imóvel como um ativo constituinte da empresa.

3. Balanço patrimonial

Também conhecido como balanço contábil, esse recurso nada mais é do que um relatório elaborado pelo seu time de contabilidade. Em essência, um balanço é composto por todas as movimentações financeiras da empresa dentro de um período de análise.

Ou seja, o balanço pode examinar intervalos específicos para fornecer informações estratégicas para a gestão — como é o caso na elaboração de balanços trimestrais, semestrais e anuais. Para ser preenchido com bom nível de detalhes e fidelidade, o balanço examina e atualiza toda variação patrimonial da empresa, apontando a aquisição de novos ativos, passivos e afins.

4. Contabilidade de regime de caixa

Já aqui, temos uma metodologia contábil muito importante para os tempos atuais, em que existe uma série de meios e métodos de pagamento. Em essência, o regime de caixa é uma modalidade de controle que só contabiliza as entradas e saídas (receitas e gastos) quando elas são efetivadas no caixa, acessando a conta ou saindo dela.

Por exemplo, retornemos à hipótese do consultório médico. Trabalhando com o regime de caixa, o seu consultório só contabiliza o recebimento por uma consulta ao momento em que este pagamento cair na conta, e não no ato da prestação do serviço.

5. Patrimônio líquido

Já aqui, temos um conceito amplamente utilizado dentro do balanço patrimonial, sendo uma métrica importante para a análise da participação societária entre os membros de uma empresa. Basicamente, o patrimônio líquido serve para indicar o valor contábil de uma empresa.

Para isso, o cálculo do PL considera os montantes do capital social, fluxo de caixa, lucros acumulados, reservas de capital e por aí adiante — ou seja, a totalidade do capital da sua empresa. Por exemplo, voltemos ao cenário do consultório. Declarados nele, você tem a sala comercial, os computadores, celulares e aparatos médicos, todos registrados como ativos, totalizando o valor de R$450 mil.

Em contrapartida, você também declara R$50 mil na seção de passivos, referentes às obrigações para com um fornecedor de próteses. Considerando apenas essas duas variáveis, para a agilidade do exemplo, o patrimônio líquido do seu consultório seria de R$400 mil.

6. Ano fiscal

Nada mais, nada menos do que o período de 12 meses de exercício fiscal da sua empresa. O objetivo do ano fiscal é delimitar, de maneira clara, o período de atividade empresarial, estimulando sua análise, estudo e desenvolvimento.

Para tanto, é comum que as equipes de contabilidade fragmentem o ano fiscal em quatro trimestres, elaborando balanços específicos para cada um desses intervalos. Assim, é mais fácil de monitorar o desempenho da empresa, acompanhando seus resultados a cada novo balanço.

7. Livro Razão

Este é outro recurso da contabilidade que se foca no detalhismo. O principal objetivo do Livro Razão é aprimorar a escrituração contábil, com todos os dados e movimentações registradas no Livro Diário. Feito isso, esses registros são segmentados de maneira individual. Assim, o acompanhamento se torna mais intuitivo, facilitando a aferição dos resultados, por meio de um histórico mais detalhado, transparente e organizado.

8. Compliance fiscal

Por último e não menos importante, a boa e velha compliance fiscal. Já aqui, não falamos necessariamente de uma metodologia, mas sim de uma obrigação a toda empresa que busca sua regularidade operacional.

A compliance fiscal nada mais é do que a obediência às boas normas da contabilidade, buscando se manter sempre alinhado com as exigências tributárias, em um estado de conformidade — ou seja, com tudo em dia, sem nenhuma contestação ou negligência que ponha a sua atividade em risco.

E aí, você gostou deste post especial sobre os 8 principais termos financeiros para a sua empresa? Então, não perca a oportunidade de acompanhar mais conteúdos assim, diretamente da sua linha do tempo. Para tanto, basta acessar e curtir nossa página no Facebook!

Veja 6 formas de reduzir custos da empresa!

Em um contexto mercadológico incerto, onde tem crescido a competitividade e as exigências do mercado consumidor, estratégias de gestão focadas em qualidade e resultados são medidas urgentes. Por isso, reduzir custos da empresa deve ser uma das metas fixas de qualquer negócio, independente do seu porte ou ramo de atuação.

Tal estratégia não deve ser vista apenas como uma medida de emergência em situações de risco. Pelo contrário, ela deve ser considerada como uma etapa do planejamento anual da empresa, focando no objetivo de ter mais recursos para investimentos em inovação, melhorias nos produtos, serviços e, consequentemente, no crescimento do negócio.

Neste post, separamos algumas dicas práticas que podem ser implementadas na sua empresa como parte de um processo de planejamento para redução de custos. Acompanhe!

1. Faça um diagnóstico empresarial

O diagnóstico empresarial visa proporcionar uma análise ampla das atividades. Ele ajuda a responder o que pode ser feito na empresa, como agir para melhorar os resultados, quais são as modificações necessárias para aumentar a rentabilidade, quais ações devem ser implementadas a médio e longo prazo, entre outras perguntas estratégias importantes no contexto de gestão e tomada de decisões.

Com um diagnóstico adequado, a empresa encontra as respostas para perguntas importantes. Tal ação permite traçar objetivos e metas realistas, estipulando prazos para execução e alcançando melhorias relevantes para o negócio.

É importante ter em mente que o diagnóstico é um instrumento muito importante na gestão, uma vez que qualifica o processo de tomada de decisões e ajuda na identificação de gastos desnecessários e que podem prejudicar os resultados organizacionais.

2. Revise os processos

Um dos grandes vilões dos custos em organizações empresárias são processos ineficientes. Isso significa que, quanto mais ineficaz for a rotina dentro da empresa, maiores serão os gastos com energia elétrica, horas extras e custos de uma forma geral. Até mesmo eventuais falhas e a necessidade de repetir algumas tarefas acaba impactando diretamente nas finanças do negócio.

Por outro lado, quando mais eficiente for o trabalho e mais dinâmicos forem os processos, menores serão os custos, já que as atividades serão executadas de maneira mais inteligente e otimizada. Portanto, a segunda dica é: revise os processos da sua empresa! Identifique gargalos, etapas desnecessárias, eventuais oportunidades de melhoria e invista no aperfeiçoamento de todos os seus seus processos.

3. Invista em tecnologia e automação

Muitas empresas têm dificuldade de perceber o quanto algumas tarefas repetitivas são prejudiciais para a eficiência e as finanças do negócio. Esse tipo de tarefa não precisa acontecer e pode ser facilmente substituída por inteligência tecnológica e automação.

Hoje, em muitas situações, estas atividades não precisam ser realizadas por funcionários, já que os sistemas emitem documentos de forma automatizada e arquivam as informações na nuvem, inclusive elaborando relatórios em poucos segundos.

A situação acima é apenas um exemplo, mas a automação pode ser aplicada no envio de e-mails para clientes, no processo de vendas e, até mesmo, na gestão financeira da empresa. Com tecnologia e estratégia é possível reduzir custos, realocar funcionários para setores estratégicos e investir no crescimento do negócio.

4. Analise e reduza os pequenos gastos

Você já deve ter ouvido falar que os pequenos gastos fazem toda a diferença no seu orçamento. Essa afirmação é tão real que separamos um tópico para tratar exclusivamente do assunto.

Pode acreditar, é possível reduzir significativamente os custos da sua empresa apenas observando e reduzindo pequenos gastos do dia a dia. A substituição de copos plásticos por canecas de vidro, a utilização de lâmpadas de LED, a gestão atenta e o controle na realização de impressões e fotocópias, o cuidado com o uso do telefone e o planejamento com relação ao estoque são apenas alguns exemplos.

Atentar-se para as despesas pequenas e conscientizar os seus funcionários com relação a redução de custos pode fazer toda a diferença nas finanças do negócio, criando um ambiente favorável para o aumento da lucratividade o que poderá beneficiar a todos envolvidos.

5. Negocie com os seus fornecedores

A quinta dica está diretamente relacionada com os seus fornecedores. Pode não parecer, mas a relação mantida com os seus fornecedores e a gestão de compras são muito importantes na redução de custos.

E isso não significa contratar apenas os fornecedores que oferecem o menor preço. Pelo contrário, você deve sim renegociar preços, mas muito mais que isso, é essencial negociar prazos, priorizar a qualidade do serviço ou produto e investir em uma parceria a longo prazo.

Diversificar os fornecedores também é importante, já que essa medida reduz o risco de ficar sem produto no seu estoque caso um dos fornecedores tenha algum problema e não consiga lhe entregar o item dentro do prazo acordado.

Relacionar-se de forma inteligente e ter “cartas na manga” podem fazer toda a diferença nas finanças da sua empresa, contribuindo para a melhoria dos resultados e o desenvolvimento de parcerias a longo prazo.

6. Busque suporte do setor contábil

A contabilidade deixou de ser uma atividade burocrática para ocupar um papel estratégico dentro das empresas. O conhecimento e as informações contábeis do seu negócio são extremamente importantes para o processo de planejamento e tomada de decisões, inclusive no que diz respeito à redução de custos.

Infelizmente, muitos empreendedores ainda não usufruem dos benefícios e da inteligência que a contabilidade pode oferecer para seus negócios e acabam perdendo a oportunidade de agregar valor e qualificar suas decisões.

Além de ajudar a entender a situação da empresa, a contabilidade pode atuar conjuntamente na elaboração das metas para redução de custos, na análise de regime de tributação e na identificação de gargalos que possam estar comprometendo as finanças do seu negócio. Invista em inteligência contábil e garanta o crescimento da sua empresa.

Como você pode ver, pequenas ações podem fazer toda a diferença na redução de custos da sua empresa. Comece pelo diagnóstico empresarial e revisão dos processos. Entender a sua empresa e a dinâmica do negócio é o primeiro passo.

Depois, invista em soluções, ferramentas tecnológicas bem implementadas vão ajudar na automação e otimização de tarefas. Além disso, analise os pequenos gastos, negocie com os seus fornecedores e, principalmente, busque o suporte de uma assessoria contábil especializada.

Você quer reduzir os custos da sua empresa e criar um cenário favorável para o crescimento do seu negócio? Entre em contato com a Zip Contabilidade e descubra como podemos ajudá-lo.

Veja 3 dicas de como fazer o controle de contas a pagar!

Entre as várias práticas importantes para a contabilidade da sua empresa, existe uma que se destaca: o controle de contas a pagar. Aproveitamos este post para discutir o assunto, demonstrando como essa rotina é fundamental para a condução econômica de um negócio.

Para eliminar todas as suas dúvidas no tema, abordamos a prática em dois grandes tópicos. Primeiro, explicamos sua importância e impacto na sua operação. Em seguida, elencamos as melhores dicas para implementar o controle no acompanhamento do seu caixa. Então, sem demoras, acompanhe!

A importância do controle de contas a pagar

Como o próprio nome indica, essa é uma prática de observação e controle de caixa. Ou seja, o principal objetivo dessa rotina é aumentar a previsibilidade do fluxo financeiro da empresa, organizando tanto as contas a pagar como aquelas a receber. Agora, veja alguns pontos beneficiados por esse controle:

Planejamento

Em nossa visão, a previsibilidade é um dos melhores aspectos na condução de um negócio, pois quanto mais se sabe do que vai acontecer, menor a sua exposição ao risco, seja na realização de investimentos, contratações ou questões afins.

Por conta disso, o controle de contas é uma ferramenta que interfere diretamente na qualidade dos seus planejamentos, seja financeiro ou tributário. Pois veja, quanto melhor o detalhamento, maior a confiabilidade dos relatórios e, por consequência, melhor a qualidade das suas decisões.

Confiabilidade

Novamente, batemos nessa tecla da conferência, até mesmo por uma questão de conformidade fiscal, a famosa compliance. Com um acompanhamento próximo e minucioso, os registros ganham em confiabilidade, pois tudo que entra e sai do seu caixa passará por um filtro mais detalhado, diminuindo a probabilidade de desvios e incongruências.

Economia

Por último e super importante, a boa e velha redução de gastos. Afinal de contas, após o monitoramento do fluxo de caixa e a organização das contas, a gestão pode elaborar e colocar estratégias em prática, eliminando serviços e itens desnecessários para a operação, cortando desperdícios, excessos e redundâncias.

As melhores dicas para realizar o controle de contas

1. Nunca misture despesas pessoais e familiares com as contas da empresa

Apesar de ser tão valiosa, essa é uma dica frequentemente ignorada, principalmente entre os empresários menores ou em início de jornada. No entanto, é importante enxergar a importância dessa estratégia.

Da forma como percebemos, o caixa da empresa não pode ser drenado por nada que não seja relativo à sua própria operação. Nesse sentido, todos os gastos pessoais devem ser custeados com a sua remuneração individual, recebidas por meio de um pró-labore ou participação nos lucros.

2. Sempre que possível, priorize modalidades de pagamento antecipado

Ainda que existam setores e momentos estratégicos em que seja melhor uma compra a prazo, isso não vale para a maioria dos casos. Por isso, sempre trabalhe com os seus fornecedores na negociação do valor à vista, seja na compra de suprimentos para o escritório ou na mensalidade de um serviço fundamental, como a internet.

Em ambos os casos, o pagamento antecipado é visto como um elemento de valor para a contraparte. Como exemplo, provedoras de telefonia e internet costumam oferecer descontos para clientes que configuram o pagamento em débito automático, enquanto fornecedores de itens de escritório podem oferecer algumas vantagens pontuais no pagamento à vista.

3. Conte com soluções contra a inadimplência

Novamente, isso varia de setor para setor. Mas partindo do pressuposto que você presta serviços e, eventualmente lida com atrasos, é muito importante contar com uma escalada de consequências claras para o seu cliente.

O exemplo mais clássico disso acontece com as gestoras de condomínio. Os boletos são enviados aos condôminos e, após o vencimento de poucos dias, notificações por SMS são disparadas aos devedores, com o código de barras do boleto atualizado, lembrando, amigavelmente, sobre a dívida em aberto.

Em seguida, é importante insinuar medidas mais drásticas, como a inclusão do nome no SPC e Serasa, a migração do débito para o setor jurídico, o protesto da dívida em cartório e o ajuizamento de uma ação civil, sempre seguindo o bom senso da proporcionalidade, avançando cada etapa com sensatez e amigabilidade.

Você gostou destas dicas especiais sobre o controle de contas a pagar? Então, aproveite para confiar a sua operação nas mãos de quem entende disso. Entre em contato com o nosso time de especialistas!

Aprenda como montar um plano de investimento!

Você já pensou em criar um plano de investimento para a sua empresa? Não importa qual é o seu modelo de negócio e a atividade exercida, pois todo mundo pode se beneficiar com um bom investimento.

O plano de investimento é um documento no qual você avalia a situação financeira da empresa e consegue traçar objetivos de rentabilidade em médio e longo prazo. Nele, também são listadas as melhores opções para investir o seu dinheiro, de acordo com o seu perfil (mais conservador, moderado ou arrojado).

Quer saber como dar o próximo passo para melhorar os investimentos? Explicamos mais sobre o assunto a seguir!

Como elaborar um plano de investimento

Antes de sair aplicando o seu dinheiro na poupança, em fundos ou ações, é fundamental conhecer o passo a passo para elaborar um plano de investimento. Veja:

Entenda a situação financeira

Faça uma lista com todos os rendimentos do negócio, despesas fixas e variáveis. Separe também qual é a sua remuneração mensal e veja quanto sobrou para investir. A partir dessa informação você pode seguir para o próximo passo.

Conheça o seu perfil de investidor

Avalie qual é o seu perfil em relação ao dinheiro. Você é daqueles que prefere ter segurança em uma aplicação e facilidade para resgatar o dinheiro aplicado ou gosta de se arriscar e ter a oportunidade de ver o seu dinheiro duplicar?

Fazer essa análise é muito importante para identificar quais são as melhores formas de investir o seu dinheiro. É claro, é sempre importante guardar um valor fácil de ser resgatado, mas isso não significa que você precise deixar a maior parte na poupança.

Faça pesquisas de mercado

Procure conhecer os diferentes tipos de investimento, a rentabilidade de cada um deles, se é necessário declarar no imposto de renda e faça comparações. Isso vai ajudá-lo a identificar as melhores opções de investimento em médio e longo prazo.

A partir desse conhecimento, comece a colocar todas as informações no papel para criar o seu plano de investimento para o futuro.

Benefícios de ter um plano de investimento

Criar uma estratégia para saber como aplicar o dinheiro da empresa é a melhor forma de fazer o negócio prosperar. Você pode se programar para usar o valor para ampliar a sala de atendimento, colocar móveis novos ou investir em cursos de capacitação. Dito isso, vamos conhecer os benefícios de criar esse plano de investimento:

  • escolha das melhores oportunidades para investir;
  • planejamento de aplicações ao longo do ano;
  • oportunidade de fazer o negócio crescer;
  • garante maior rentabilidade;
  • consegue diversificar a cartela de investimentos (e diminuir os riscos);
  • ajuda a empresa a ter melhores resultados.

Já deu para perceber que há muitas vantagens de criar um plano de investimento para o seu negócio, certo? Portanto, liste as suas prioridades e as suas despesas mensais, trace uma quantia mensal para aplicar o seu dinheiro e acompanhe a rentabilidade mês a mês.

E aí, está pronto para traçar o seu planejamento e começar a ter mais dinheiro? Se você gostou das nossas dicas, aproveite para assinar a nossa newsletter. Assim podemos encaminhar mais informações úteis para o seu dia a dia!