Retorno sobre investimento: entenda o que é isto de uma vez por todas!

Quando uma empresa é aberta, existe uma série de fatores que precisam ser analisados com o passar do tempo para verificar o quanto o negócio está dando certo. Entre eles, os indicadores econômicos são fundamentais para essa avaliação, nesse sentido podemos destacar o ROI.

O retorno sobre investimento é uma importante métrica utilizada pelos gestores para mensurar se o capital investido no empreendimento está dando lucro ou prejuízo. Portanto, como é possível perceber, ele é essencial para medir e provisionar novos investimentos e acompanhar os atuais.

Neste artigo, trouxemos tudo o que você precisa saber sobre retorno sobre investimento. Leia atentamente e confira!

O que é retorno sobre investimento?

De forma sucinta, o ROI (do inglês Return On Investiment) demonstra o percentual obtido sobre o capital investido. Lembrando que esse capital pode ser próprio, quando os sócios fazem aportes para investir na empresa, ou de terceiros, quando é obtido empréstimos para esses aportes.

Quando você coloca dinheiro em um empreendimento, seu principal objetivo é o lucro, e o ROI é um dos indicadores que mostra aos usuários internos e externos quanto se está ganhando com o valor aplicado, ou seja, qual o retorno que é obtido.

Vale lembrar que, para chegar à taxa correta, é necessário considerar os custos que estão diretamente ligados aos investimentos em que o capital foi investido.

Como calcular o ROI?

Com o retorno sobre investimento os investidores conseguem visualizar qual está sendo seu retorno durante o período analisado. Para entender melhor, vamos a um cálculo prático. Suponha que uma empresa para lançar um novo produto, fez um investimento de R$50.000,00. Após algum tempo, o ganho obtido com esse item chegou a R$ 150.000,00.

Utilizando a fórmula do ROI = (Ganhos Obtido – Investimento Inicial) / Investimento Inicial. Em números, teremos:

ROI = (150.000 – 50.000)/50.000

ROI = 100.000/50.000

ROI = 2×100= 200%

Isso significa que o investimento teve um retorno de 200% sobre o capital inicial aplicado. Essa porcentagem representa o número de vezes que o investimento cresceu, também é possível identificar em quanto tempo esse retorno acontecerá, mas esse é um assunto para outro momento.

Qual a importância do ROI?

Como mencionamos, o retorno sobre investimento calcula quando o capital investido está gerando de lucro, ou até mesmo prejuízo; ou seja, você pode estar ganhando dinheiro ou perdendo. Aí está a principal importância em calcular corretamente o ROI. Caso essa informação seja equivocada, o empreendedor talvez nem perceba que as estratégias aplicadas não estão dando o real retorno esperado.

Outro fator que destaca o ROI como uma importante métrica a se utilizar na gestão do negócio é por ele poder ser aplicado em qualquer investimento, incluindo o inicial, para a abertura da empresa ou no decorrer da vida do empreendimento.

Além disso, com ele os gestores conseguem avaliar os resultados, por exemplo, com as campanhas de marketing e como elas contribuem para a alavancagem dos negócios. Com o acompanhamento contínuo desse indicador é possível verificar se a forma como os gestores tomam as decisões está surtindo efeito e garantindo a saúde financeira.

No entanto, para que ROI seja efetivamente uma ferramenta de auxílio aos empreendedores, é essencial que os usuários tenham um completo entendimento dos seus resultados. Além do mais, ele por si só não garante uma análise aprofundada da empresa, mas, sim, é um dos diversos indicadores que possibilitam ao gestor informações seguras para a tomada de decisão e, quando analisadas em conjunto, geram dados imprescindíveis.

Agora que você sabe o que é e qual a importância do retorno sobre investimento, curta nossa página no Facebook e acompanhe diversos conteúdos exclusivos sobre contabilidade e finanças.

MEI, ME e EPP: entenda agora quais são as diferenças!

Quem pensa em abrir uma empresa logo se depara com uma série de siglas: MEI, ME e EPP. Mas você sabe o que elas significam e qual a importância de conhecê-las? Todas dizem respeito ao porte da companhia e você precisará optar por uma delas na hora de constituir seu negócio.

O MEI é o Microempreendedor Individual, que foi criado com o objetivo de tirar da informalidade o profissional autônomo ou liberal ou ainda aquele que tem um pequeno negócio. Já na ME (Microempresa) e a EPP (Empresa de Pequeno Porte), o faturamento é o principal critério de enquadramento e precisa estar correto para que sua empresa não sofra as penalidades previstas em lei.

Neste artigo, vamos explicar as regras de cada uma, as diferenças entre elas, como funciona a tributação e como se formalizar. Acompanhe!

MEI (Microempreendedor Individual)

O MEI, como dissemos, tem como principal objetivo tirar as pessoas da informalidade. Ele oferece diversos benefícios para quem opta por se formalizar. Em primeiro lugar, você passa a estar dentro da lei e não corre o risco de sofrer multas ou ter seu negócio fechado.

Além disso, conta com os benefícios de estar segurado pela Previdência Social, o que significa que o imposto mensal que você paga conta tanto para sua aposentadoria quanto para auxílio-doença ou licença-maternidade, se for necessário.

Para ser MEI, o limite máximo de faturamento da empresa é de R$81 mil no ano, de forma proporcional. Isso significa que, se você abrir a empresa em janeiro, pode faturar R$81 mil, mas, se a abertura for em julho, o limite será a metade desse valor. Além disso, a empresa pode ter, no máximo, um funcionário.

Quanto ao regime tributário, todo MEI entra no Simples Nacional, o que quer dizer que ele paga apenas uma guia — o DAS —, que reúne todos os impostos. Em 2019, o valor do imposto variava de R$49,90 a R$55,90 por mês, dependendo da atividade. A legislação permite que mais de 400 atividades se encaixem nessa categoria.

Você mesmo consegue abrir seu MEI pelo Portal do Empreendedor. Ainda assim, o ideal é contar sempre com um especialista, já que qualquer erro nessa questão pode ter consequências sérias do ponto de vista legal.

ME (Microempresa)

A ME é destinada a empreendimentos com faturamento bruto de até R$360 mil no ano. Não existe limite de número de funcionários nem restrições quanto às atividades exercidas.

No entanto, o empresário passa a ter que escolher entre um dos regimes tributários: Simples Nacional, Lucro Presumido ou Lucro Real. Algumas atividades, como instituições financeiras, são obrigadas a adotar o Lucro Real. As demais devem escolher levando em consideração seu planejamento tributário.

Como o procedimento de abertura envolve um número maior de etapas e uma complexidade um pouco mais elevada, é importante ter um contador para ajudar você com os procedimentos corretos.

EPP (Empresa de Pequeno Porte)

A principal diferença da ME para a EPP é o limite de faturamento, que nesta última é de R$4,8 milhões no ano. Fora isso, valem as mesmas regras para as atividades, enquadramento tributário e formalização.

Vale destacar que se uma ME que ultrapassa o limite de faturamento, passa a ser enquadrada como EPP no ano seguinte, assim como uma EPP que não fica abaixo do piso (R$360 mil) será enquadrada como ME no próximo período.

Agora que você já sabe a diferença entre MEI, ME e EPP, lembre-se de contar sempre com o apoio de um especialista na hora de abrir a sua empresa, de forma que todos os trâmites legais sejam feitos corretamente e você comece seu negócio da forma correta, evitando multas, retrabalho ou até mesmo a impossibilidade de exercer a sua atividade.

Gostou do artigo? Então, deixe seu comentário e conte-nos um pouco mais sobre seu negócio!

Veja aqui 4 benefícios da automatização na contabilidade!

Uma das principais tendências do mundo corporativo é a automatização na contabilidade. Ela permite que as empresas, as sociedades e os profissionais aproveitem muitos benefícios que impulsionam seu desenvolvimento e sua competitividade.

Entretanto, para aproveitar desses benefícios, é necessário que você saiba no que consiste essa automação, quais são as principais vantagens conquistadas pelo negócio ao aplicá-la e, por fim, qual é o papel de uma empresa especializada no processo. Confira!

Como funciona a automatização na contabilidade?

Basicamente, trata-se da modernização do setor contábil de um negócio, fazendo com que várias atividades que, antes, eram efetuadas manualmente, sejam realizadas de forma automática por um software especializado.

Na prática, deve-se contratar um escritório ou uma empresa de contabilidade online que disponibilizará uma plataforma com diversas funcionalidades ao gestor. Por exemplo, o sistema poderá emitir notas fiscais automaticamente, elaborar relatórios financeiros, transmitir informações ao Fisco, entre outras atividades.

Quais são os 4 principais benefícios dessa automatização?

As vantagens impactam diretamente as finanças, a rotina e a produtividade dos colaboradores do negócio. Entenda-as abaixo.

1. Redução de erros

Até mesmo os melhores profissionais cometem erros durante a rotina do trabalho. Isso pode acontecer por cansaço físico e mental, esquecimentos, entre outras possibilidades. Entretanto, esses erros causam muitos prejuízos ao negócio, fazendo-o ter problemas com o Fisco.

Esse contratempo é eliminado com a automação da contabilidade, pois as atividades são realizadas sem a necessidade de uma pessoa. Além disso, um sistema consegue trabalhar um grande número de informações sem incorrer em qualquer falha.

2. Ganho de agilidade

Em vez de alocar funcionários para digitar informações, fazer cálculos e outras atividades burocráticas, é possível delegar essas atividades para a contabilidade online, que diminui o uso de ferramentas manuais e aumenta a produtividade do pessoal.

Além disso, as informações são recebidas e enviadas automaticamente pelo sistema, eliminando a necessidade de transferência manual de arquivos.

Por exemplo, o sistema poderá emitir notas fiscais de forma excepcionalmente rápida e transmitir as informações ao Fisco, bastando alguns cliques. Graças a esse recurso, os funcionários poderão se concentrar nas atividades mais estratégicas do negócio, como a elaboração de planejamentos.

3. Diminuição de custos

Com a automatização da contabilidade, o negócio consegue reduzir seus custos de diferentes maneiras. Veja alguns exemplos:

  • minimização do uso de materiais físicos, como papéis, impressões, tintas, pastas etc.;
  • diminuição de riscos de perdas, pois há maior controle das entradas e das saídas do caixa;
  • evita ocorrência de multas por erros fiscais;
  • redução dos custos administrativos, ou seja, diminui-se o número de colaboradores para realizar atividades contábeis.

Ainda há ganhos econômicos quando o sistema permite que o gestor faça uma análise estratégica mais completa e tome decisões mais vantajosas ao negócio, aumentando a sua lucratividade e a sua rentabilidade.

4. Aumento da segurança nos processos

Os documentos físicos não são seguros pelo fato de estarem suscetíveis a perdas, desgastes naturais, acidentes e até furtos. Mas esses problemas não ocorrem com os arquivos digitais, já que são armazenados em servidores.

Um sistema de contabilidade online também realiza backups (cópias de segurança) das informações, possibilitando que elas sejam recuperadas facilmente se forem perdidas. Para maximizar a proteção contra terceiros, a plataforma inclui um robusto sistema de segurança que inclui firewalls, antivírus e outras tecnologias.

Como uma empresa especializada pode ajudar na automatização?

Automatizar todo o setor contábil não é fácil: os responsáveis devem ter conhecimentos técnicos na área, entender a legislação municipal, estadual e federal, bem como se manter constantemente atualizados com relação às mudanças legais.

Por essa razão, para aproveitar de todos os benefícios listados, é necessário contratar uma empresa especializada no ramo. A Zip Contabilidade é uma empresa competente que satisfará as necessidades do seu negócio. Alguns serviços prestados são:

  • contabilidade completa;
  • integração automática;
  • serviços para microempreendedores individuais (MEI);
  • atendimento personalizado;
  • gestão contábil e tributária;
  • folha de pagamento;
  • e muito mais.

Quando um profissional ou gestor investe na automatização na contabilidade, ele consegue muitas vantagens que aumentam a competitividade do seu negócio no mercado. Mas é preciso ter o apoio de uma empresa que ofereça serviços completos e de forma online.

Quer modernizar seu setor contábil e impulsionar o crescimento do seu negócio? Entre agora mesmo em contato conosco e conheça nossos serviços!

O que significa pró-labore? Descubra agora!

Saber o que significa pró-labore é fundamental para garantir a saúde financeira do negócio e se manter regularizado perante a lei. Isso porque a legislação brasileira prevê um tratamento diferente para esse tipo de remuneração em relação ao salário comum.

Quer se aprofundar no assunto e entender melhor como funciona esse conceito? Neste artigo, explicamos no que exatamente consiste o pró-labore, qual é a sua diferença com relação ao salário e quais são os seus principais aspectos legais. Além disso, trazemos algumas dicas de como defini-lo adequadamente. Continue a leitura!

O que significa pró-labore?

O pró-labore é a remuneração dos sócios, dos acionistas ou dos proprietários pelos trabalhados realizados na empresa. Os sócios poderão, de comum acordo, fixar uma retirada mensal a título de pró-labore, desde que observadas as disposiçoes regulamentares pertinentes.

Esse pagamento é considerado o salário do sócio, sendo importante que a organização o defina muito bem para manter as finanças saudáveis.

Faz-se importante distinguir o pró-labore do salário convencional, já que, no primeiro, não incidem todos os encargos trabalhistas obrigatórios ao segundo. Também é importante diferenciá-lo da distribuição dos lucros, pois o pró-labore independe da obtenção de lucros pela organização.

Quais são os principais aspectos legais do pró-labore?

Há muitas peculiaridades legais sobre o pró-labore e, para inteirar você sobre elas, trazemos as mais importantes nos tópicos abaixo.

Obrigatoriedade

Muitas pessoas acreditam que um sócio pode trabalhar na empresa e deixar de receber qualquer tipo de pagamento, mas isso é um grande engano. A Solução de Consulta 120 da Receita Federal exige que as empresas discriminem as parcelas referentes ao pró-labore e à participação nos lucros. Se isso não for feito, existe o risco de todo o valor ser tributado pelo Fisco.

Além disso, a alínea f, inciso V do artigo 12 da Lei 8.212/91 prevê que é segurado obrigatório da Previdência Social o sócio que recebe alguma remuneração pelo trabalho exercido na organização. Assim, para que ele seja um segurado, ele deve ter uma remuneração.

Valor mínimo

Não existe uma lei que prevê o valor mínimo ou valor máximo a ser retirado como pró-labore. Para encontrar a remuneração ideal, é necessário planejá-la junto ao seu contador.

Tributação

Sobre o salário convencional incidem um grande número de encargos, como a contribuição previdenciária, o 13º salário, as férias, o FGTS, entre outros. Essas obrigações não existem no pró-labore, portanto trata-se de uma forma de remuneração mais econômica à empresa.

Mas há diferenças legais dependendo do regime tributário da empresa. Para as optantes do Simples Nacional, o sócio deve colaborar com 11% dos seus ganhos para o INSS (limitado ao teto de contribuição).

Quanto às empresas tributadas pelo Lucro Presumido ou Lucro Real, a organização deve pagar à Previdência 20% do valor do pró-labore, além do sócio contribuir com 11%.

Quais são as principais dicas para definir um pró-labore adequado?

Apesar de ter menos limitações legais, definir o pró-labore adequado não é uma tarefa fácil. Considere as seguintes dicas ao estabelecê-lo:

  • detalhe as atividades que serão desempenhadas pelo sócio;
  • realize uma pesquisa para saber a média salarial de um profissional que execute as mesmas operações;
  • fixe os pagamentos mensalmente, o que facilitará a contabilização desse gasto;
  • formalize o pagamento adicionando cláusulas específicas ao contrato social da organização.

Ao entender o que significa pró-labore e como ele funciona, percebe-se que, em razão de incidir menos encargos legais, os gestores têm mais liberdade para definir seu valor. Mas ainda é preciso fazer um bom planejamento antes de estabelecê-lo, garantindo um valor justo e que não prejudique o caixa do negócio.

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